> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 15 de Maio de 2024
>> Notícias
   
 
Aulas de inglês já migram para a web


Publicado pelo Estadão 06/11/2006

Professores particulares usam MSN e Skype com os alunos virtuais

(Filipe Serrano)
Se a falta de tempo e o trânsito são obstáculos quase intransponíveis para quem quer aprender inglês, que tal experimentar aulas pelo MSN ou Skype? Nem sempre dá certo, mas, se o aluno for esforçado e o professor souber se adaptar às especificidades do ensino a distância, o resultado pode ser positivo.

'Nada substitui o cara a cara, mas a facilidade e a agilidade superam a diferença de não ver o professor', diz o empresário Leandro Oliveira Felizali, 34 anos, que começou a fazer aulas por Skype há três semanas.

As aulas online se baseiam tanto em conversas escritas ou por voz, em geral utilizando programas como o MSN e o Skype, que possibilitam se comunicar de forma instantânea e sem custos adicionais além da conexão à internet.

A principal vantagem é que não é preciso se deslocar para uma escola de inglês ou até a casa do professor particular. Além disso, há mais flexibilidade de horários. Por isso, quem tem optado pelas aulas virtuais são pessoas que trabalham muito e têm pouco tempo para estudar.

Para os professores, poder dar aula sem sair de casa e nos horários mais diversos resulta em economia para o aluno, já que uma aula particular via MSN ou Skype em geral custa menos do que uma presencial.

Assim como nas aulas particulares comuns, o aluno paga um valor por aula ou acerta um pacote. Os preços vão de R$ 22 por hora até cerca de R$ 300 por dez aulas, conforme o professor.

Os estudantes virtuais também se livram de estar em um lugar determinado na hora da aula. Não precisam nem mesmo estar na mesma cidade que o professor. Um dos alunos, Rubens Domingos da Silva, conta que uma vez estava na casa de um amigo na hora da aula. 'Pedi licença para usar o computador por meia hora e não perdi o que já tinha pago. Do ponto de vista prático, foi ótimo', diz.

Para o analista de sistemas Patrick Machado, que viaja muito, as aulas por Skype foram uma salvação. 'Tive que parar de estudar em uma escola comum por causa das viagens. Agora em qualquer hotel tem internet. Conecto o laptop e faço a aula', conta.

Patrick mora em Curitiba, mas faz as aulas cada dia em uma cidade. Seu professor, Marcos Carvalho, vive em São Paulo. Carvalho trouxe a idéia do Reino Unido quando voltou para o Brasil, em julho último. 'Lá as pessoas não desconfiam tanto de cursos online como aqui', diz.

Com tantas promessas milagrosas do tipo 'Aprenda inglês em seis meses', é difícil acreditar que um curso via internet possa dar certo. Por isso, os professores adeptos da aula virtual oferecem uma aula gratuita para os alunos ganharem confiança.

O repórter do Link fez uma aula experimental com o professor Renato Gomes (seeu11@msn.com) , de Belo Horizonte. A aula começou às 23h e durou quase uma hora. Foi uma conversa via teclado, que fluiu bem e ajudou a desenvolver a escrita coloquial em inglês.


Pelo MSN, aluno e professor se comunicam pelo teclado. O professor puxa um assunto e os dois conversam, escrevendo. 'Vou induzindo o vocabulário e a gramática. O aluno adquire uma fluência de conversação e, ao mesmo tempo, é obrigado a pensar na estrutura da escrita', diz Renato.

Se precisar dar uma explicação mais complexa, ele liga o microfone e passa a instrução pela conversa de voz. Em alguns casos, pode enviar algum documento já preparado, sempre via MSN.

Renato começou a usar o programa para dar aulas porque um de seus bons alunos estava sem tempo, mas precisava melhorar a fluência. Então o professor sugeriu que fizessem uma aula comum e uma online por semana.

'Acho que o resultado foi positivo porque é um aluno esforçado e que já tinha uma base gramatical sólida. Não sei se daria certo com alguém com nível básico', diz.

Segundo Roberto Palhares, diretor da Associação Brasileira de Ensino à Distância (ABED), a falta de contato físico não diminui necessariamente a eficiência das aulas, mas ele qualifica a proposta de aulas particulares virtuais com

http://www.estado.com.br/suplementos/info/2006/11/06/info-1.93.8.20061106.20.1.xml

Estadão.com

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader