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VivaLeitura mostra que brasileiro gosta de ler


Publicado pelo Envolverde 10/11/2006

A afirmativa de que \"o Brasil é um país que não lê\", repetida aos quatro ventos, não reflete a realidade. Ao menos é o que demonstra a vasta relação de projetos de fomento à leitura inscritos na primeira edição nacional do Prêmio Vivaleitura. Em apenas dois meses, chegaram aos organizadores nada menos que 3.031 projetos, 15 dos quais foram para a final, nas três categorias que integram a premiação: Bibliotecas; Escolas; e Universidades, Pessoas Físicas e Instituições da Sociedade Civil. Os vencedores serão anunciados no dia 13 de novembro e receberão R$ 25 mil cada um.

\"O brasileiro se importa muito com a leitura, e não mede esforços para levar adiante seu conhecimento e gosto literário\", afirma Lourdes Atié, coordenadora de seleção dos finalistas do Prêmio Vivaleitura. Patrocinado com exclusividade pela Fundação Santillana, o prêmio é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Cultura (MinC) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

Criatividade é o ponto comum aos trabalhos apresentados por pessoas físicas, iniciativa privada e órgãos públicos de norte a sul do País. Do jegue-livro à biblioteca flutuante, da leitura para crianças de apenas 1 ano à inversão de papéis entre professores e alunos, os projetos selecionados mostram que muitas vezes é preciso bem pouco para alcançar o grande objetivo: estimular a população a encontrar prazer na leitura.

Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias

Os cinco projetos selecionados na categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias são uma boa mostra da diversidade de papéis que uma biblioteca pode ter. Se, no interior do Maranhão os livros chegam à população em lombo de jegue, nas águas de Angra dos Reis (RJ), têm espaço garantido num barco que transporta alunos de oito praias da Baía da Ilha Grande.

Já em regiões densamente povoadas, como Guarulhos (SP) e o Subúrbio Ferroviário, na Grande Salvador, as bibliotecas ajudam no desenvolvimento pessoal e social de seus usuários. A Vila da Penha, no Rio de Janeiro, por sua vez, é o cenário perfeito para a criação de livros escritos com a contribuição da comunidade, como o lançado no ano passado: A História da Vila da Penha.

Escolas públicas e privadas

Entre as 1.363 iniciativas inscritas na categoria Escolas Públicas e Privadas, receberam destaque cinco projetos com óticas completamente diferenciadas. De Marília (SP), vem a experiência de leitura para crianças de 1 ano que freqüentam um berçário municipal, enquanto em São Gonçalo do Amarante (CE) uma professora se apóia na literatura de cordel para ensinar aos adolescentes o uso das linguagens oral e escrita.

\"E o que dizer da professora que torna a leitura viva em Manaus, ao imprimir frases e poesias nas camisetas dos alunos? Os projetos, além de incríveis, são muitas vezes inusitados\", comenta Lourdes.

Em uma escola particular na capital paulista, por exemplo, os professores de diferentes disciplinas voltaram a ser alunos e foram instigados a despender mais tempo com livros para melhorar a dinâmica de ensino, ao passo que, em São Luís, a leitura e a escrita foram além das aulas de português para auxiliar os alunos no aprendizado de matemática.

Universidades, pessoas físicas e instituições

Apaixonado por literatura, um pescador criou um clube de leitura na feira livre onde trabalha para proporcionar momentos de lazer e cultura para as crianças que freqüentam o local. Trata-se de um projeto simples, que se mostrou extremamente eficaz: em pouco mais de um ano, levou o hábito da leitura para mais de 600 pessoas na região de Pirapora (MG).

Enquanto isso, em Porto Alegre, um grupo de universitários se mobilizou para mostrar a presidiárias que a escrita e a literatura são importantes ferramentas para levar à liberdade e à reflexão.
Leia mais em:

http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=24306&edt=8

Envolverde

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