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Herança negra em Itu e Paraty


Publicado pelo Estadão 16/11/2006

No aniversário da morte de Zumbi, um giro por cidades onde escravos deixaram suas marcas

(Camila Anauate)
Paulistanos terão um feriado prolongado a mais neste ano: o Dia da Consciência Negra. Pela primeira vez desde que foi criada pela Prefeitura, em 2004, a data cai em dia útil - uma segunda-feira (20), para emendar com o fim de semana.

O Rio e outras 223 cidades pelo País também instituíram por lei o feriado, segundo a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A maioria fica em São Paulo, mas é em Alagoas que a data é mais especial.

O dia 20 de novembro é aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695, na Serra da Barriga, Alagoas. Zumbi era o líder do Quilombo dos Palmares, que chegou a ter 20 mil pessoas.

Para quem pretende esticar o fim de semana, selecionamos dicas de viagem para dois destinos, em São Paulo e no Rio, onde escravos deixaram traços de sua história e cultura.

Os turistas podem voltar ao século 18 nas fazendas de café de Itu, a cem quilômetros da capital paulista. Na Fazenda Capoava (0--11-4023-0903; www.fazendacapoava.com.br), os chalés foram construídos na antiga senzala e preservam paredes, janelas e tetos originais.

No dia 20, a atração para os hóspedes será a trilha Vala dos Escravos, um passeio até o curso d'água artificial construído pelos negros para fazer funcionar uma máquina de café. O pacote de três noites (17 a 20) custa R$ 1.390 para o casal, com pensão completa.

Na Fazenda Cana Verde (0--11-4023-1260; www.fazendacanaverde.com.br), de 1881, o turista ainda pode visitar uma plantação de café e conhecer o ambiente onde os escravos viviam. Com pensão completa, o pacote sai por R$ 660 para dois.

Paraty, a 256 quilômetros do Rio, tem ruas e calçadas de pedra construídas pelos negros. A cidade era rota para exportação do ouro e do café e tem atrações como um quilombo.

Para seguir os passos dos negros, a boa é encarar a trilha de 2 quilômetros pela antiga Estrada Real, que ligava Rio, São Paulo e Minas no ciclo do ouro. Os escravos colocaram pedras ao longo de toda a rota. O passeio dentro do Sítio Histórico-Ecológico Caminho do Ouro pode ser feito sem guias, de quarta-feira a domingo, das 9 às 17 horas. O mapa da trilha custa R$ 10. Informações: (0--24) 3371-1575.

No centro histórico, vale visitar a Igreja Santa Rita dos Pardos Libertos, o cartão-postal da cidade. Era o templo dos mulatos, onde funciona hoje o Museu de Arte Sacra (0--24-3371- 1620). Entrada a R$ 2.

Antes de voltar para casa, visite a Comunidade Quilombola Campinho da Independência (www.quilombocampinho.org), na saída de Paraty. Criada em 1850 por três ex-escravas, preserva até hoje a identidade cultural dos negros. Aproveite para comprar artesanato, uma importante fonte de renda da comunidade.

http://www.estado.com.br/suplementos/viag/2006/11/14/viag-1.93.28.20061114.25.1.xml

O Estado de S.Paulo

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