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Materiais recicláveis simplificam aulas de ciência


Publicado pelo Aprendiz 28/11/2006

(Karina Costa)
Uma proveitosa aula de química não depende necessariamente de a escola possuir um laboratório de ciências. Quem comprova a tese são escolas públicas situadas em Guaratinguetá (SP) que, com copos de plástico, palitos de madeira, garrafa pet e balões de aniversário, simplificam os complexos livros didáticos. A idéia, que já foi replicada em cerca de 20 escolas do município, é do programa "ReAção, Educando para a Vida" que tem o objetivo de estimular entre professores e alunos a investigação e a compreensão da ciência.

Primeiramente, professores que vão da educação infantil ao ensino fundamental, são capacitados para aprenderem como unir os princípios básicos da ciência à atividades e experimentos simples. Segundo a coordenadora do projeto, Reiko Isuyama, o método de ensino é baseado na organização do pensamento. Professores estimulam seus alunos a fazerem exercícios mentais como de observação, descrição, comparação para entenderem mais facilmente o impacto da ciência no cotidiano e para aprenderem a solucionar problemas.

Um dos experimentos ensinados em sala de aula é o freezer portátil. Os alunos aprendem como fazer gelinho sem usar o congelador de casa. O geladinho ou sacolé - depende da região - pode ser feito em uma bacia com gelo coberta com jornal. A experiência proporciona o entendimento de conceitos básicos e fenômenos científicos de forma prática, segundo Isuyama.

"O que fazemos é apenas pôr em prática os Parâmetros Curriculares Nacionais do ministério da Educação, no momento em que ensinamos também os processos de linguagem, utilizando as inúmeras possibilidades do entendimento científico," conta Isuyama. "A compreensão da ciência possibilita olhar o mundo de uma forma mais científica, investigativa e cidadã," acha.

O projeto, iniciado em março desse ano, já conta com alguns resultados. Atendimento a 500 professores e 10 mil alunos de escolas municipais de Guaratinguetá e experiência replicada nas aulas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), são exemplos. "Não temos resultados numéricos, mas o que posso afirmar é que os alunos têm disseminado esses conhecimentos científicos adquiridos entre suas famílias e comunidade," conta.

A iniciativa é sustentável e replicável em qualquer escola independente de grandes estruturas. É possível manter o projeto com custo anual de R$ 10 por aluno. O programa provém de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), a prefeitura de Guaratinguetá e a empresa química BASF.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=2adc1efc0af47010014d5bc9542e75c9

Aprendiz

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