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USP e BASF promovem capacitação de educadores


Publicado pelo Envolverde 29/11/2006

(Vanessa Portes)
A empresa Basf e a USP, por intermédio do seu Instituto de Química, estão contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino de ciências por meio do Projeto Reação - educando para vida. A um baixo custo, o programa capacita professores da rede pública de ensino e da Fundação da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), ambas de Guaratinguetá, interior do Estado de Sáo Paulo, para a instrução de química e ciências de uma maneira divertida e de fácil compreensão.

Para participar do projeto, iniciado em março deste ano, não é necessário que a escola tenha laboratório de ciências. Todo o material didático usado é de fácil acesso a professores e estudantes - copos de plástico, palitos de madeira, balões de aniversário, entre outros - o que justifica o baixo custo do projeto (apenas US$ 1,00 dólar por aluno ao mês).

O conteúdo do programa foi desenvolvido pela professora Reiko Isuyama, do IQUSP e autora do Curso de Química do Telecurso 2000, da Fundação Roberto Marinho, e conta ainda com o auxílio da técnica do Instituto Ana Cristina Aparecida N. M. dos Santos.

Além da Basf e da USP, a Prefeitura Municipal de Guaratinguetá — onde atualmente ocorre o projeto piloto que ainda sofre adaptação do seu formato —, e a Fundação Espaço Eco também participam da iniciativa. Além de fornecer os recursos necessários para o projeto, a BASF ainda auxilia na organização e coordenação.

Vinte escolas da rede pública de Guaratinguetá já estão incluídas no programa. Ao todo, são cerca de 500 educadores envolvidos na capacitação (coordenadores pedagógicos e professores da educação infantil até a 8ª série do ensino fundamental) e 10 mil estudantes municipais beneficiados (incluindo os que possuem necessidades especiais).

Semanalmente, a professora Isuyama promove encontros com os educadores de Guaratinguetá. "Cada coordenador pedagógico participa duas vezes ao mês do encontro e cada professor uma vez", conta Reyko. Em cada encontro, que dura 3 horas, realiza-se uma contextualização do assunto abordado na vida da criança, apontando sua relevância. Depois, Reiko explica como a atividade será feita e, logo em seguida, os próprios educadores realizam a atividade. "O fato de os professores e coordenadores realizarem os experimentos se mostra importante para sua capacitação já que eles já vão confiantes para a sala de aula", explica.

Vocabulário técnico
Reiko Isuyama afirma que há intenção de se ampliar o projeto, que tem duração de três anos, para a capacitação de educadores do ensino médio e até para educadores de outros municípios. Porém, segundo ela, existe dificuldade de se encontrar pessoal qualificado para esse tipo de trabalho. "O ensino de ciências para crianças sem usar vocabulário técnico não é uma prática fácil, por isso, a capacitação dos professores também não é uma tarefa simples", diz Reiko.

Na última quinta-feira (23), ocorreu o lançamento oficial do projeto no Instituto de Química da USP. Alunos das escolas de Guaratinguetá puderam apresentar algumas das experiências aprendidas com o projeto. O evento ainda contou com a presença do vice-reitor da USP, Franco Maria Lajolo, do diretor do IQ, Hans Viertler e do presidente mundial da Basf, Jürgen Hambrecht.

http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=25217&edt=34

Agência USP

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