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Nova técnologia de identifica Mal de Alzheim


Publicado pelo Portal Terra Notícias 21/12/2006

Um novo tipo de tomografia e uma nova molécula capaz de se vincular às proteínas anormais do Mal de Alzheimer permitiram identificar pessoas com risco de desenvolver esta devastadora doença cerebral, anunciaram pesquisadores americanos nesta quarta-feira.
Os cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) disseram que a nova tecnologia oferece "uma janela no interior do cérebro em tempo real", que identifica os principais marcadores da doença em pessoas que podem não desenvolver o Alzheimer por anos.

Os pesquisadores esperam que esta nova ferramenta de identificação da doença acelere a busca de drogas contra o Alzheimer e, no último estágio, permita o diagnóstico precoce em pessoas com risco de ter esta doença, evitando os estragos na memória.

"O estudo sugere que agora podemos ter uma nova ferramenta para detectar as condições prévias ao Alzheimer para ajudar a identificar os que estão em risco, talvez anos antes que os sintomas sejam óbvios", disse Gary Small, principal autor do trabalho.

Não existe até o momento qualquer teste para verificar o Mal de Alzheimer, uma doença progressiva que degrada a memória e a função cognitiva de uma pessoa, e é a forma mais comum de demência. Aliás, sua confirmação definitiva se dá apenas após a morte, por meio da necropsia.

Os médicos devem fazer um diagnóstico a partir do histórico clínico e de testes cognitivos, mas continuam buscando as melhores ferramentas, e os cientistas se encontram nas primeiras etapas de identificação de biomarcadores sangüíneos e de líquido raquiano que possa ajudar a detectar esta enfermidade silenciosa.

A descoberta de um elemento denominado Composto Pittsburg B, que se vincula a placas amilóides e se identifica durante uma tomografia por emissão de posítrons, causou grande excitação nos meios de pesquisa do Alzheimer, mas a molécula inventada pelos cientistas da UCLA dá um passo ainda mais à frente, ao se ligar às duas proteínas anormais vistas no Alzheimer.

A equipe da UCLA comentou que um pequeno teste do novo método de tomografia em 83 pacientes mostrou que este pode distinguir entre os pacientes sãos e aqueles com Alzheimer ou problemas cognitivos melhor do que com as tomografias cerebrais atuais, que não conseguem "ver" as proteínas. Também mostrou ser efetiva para rastrear a progressão da doença ao longo do tempo.

"Esta tomografia pode ser para o Alzheimer o que o exame de colesterol é para as doenças cardíacas: uma bandeira vermelha que permite aos médicos intervir cedo no processo da doença", explicou Small, diretor do Centro sobre o Envelhecimento na UCLA.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1311857-EI298,00.html

Terra

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