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Terra firme


Publicado pelo site O Estado de São Paulo 12/01/2007

Em caminhadas pelas ruas do Centro ou nas trilhas na Mata Atlântica, descubra um pedaço da história do Brasil em São Sebastião

Cynthia Almeida Rosa

Os casarios da foto, preservados desde a época em que o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, poderiam ser cenário de Paraty ou de Salvador. Mas estão a 200 quilômetros da capital, no Centro Histórico de São Sebastião.

A área compreende sete quarteirões tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), nas imediações da Rua da Praia. Para o turista, a melhor maneira de conhecer tudo em detalhes é o passeio gratuito organizado pela Secretaria Municipal de Turismo (Sectur). Diariamente, os monitores conduzem grupos por uma caminhada de uma hora e meia, na qual contam passagens da história do Brasil e detalhes de prédios como a Igreja Matriz, construída em taipa e de alicerce de pedra, do fim do século 17. Além de ser o mais antigo da cidade, é cenário de lendas. Uma delas diz que a imagem de São Sebastião matou um homem na porta da igreja. O santinho foi acusado e condenado a cinco anos de prisão na Casa de Câmara e Cadeia. E cumpriu a pena.

Outro bom roteiro da Sectur vai ao Sítio Arqueológico do Bairro São Francisco, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Nele, o visitante precisa de preparo físico para chegar, por meio de uma trilha íngreme de três horas na mata, às ruínas de uma fazenda de tráfico de escravos, que funcionou entre 1750 e 1888. Por isso, é melhor vestir roupas confortáveis e calçados que não derrapem, além de carregar consigo repelente e bastante água. Mas tanto suor tem sua recompensa: o acesso às ruínas da capela e da casa grande, aos fornos de produção de melaço - que continuam intactos -, além de uma vista privilegiada da Baía de São Sebastião.

No próprio bairro São Francisco, há outros dois bons passeios. O Convento Nossa Senhora do Amparo, de 1640, perdeu o posto de matriz para a igreja do Centro e foi reformado em 1658. Os guias levam o turista à igreja e também ao claustro, na companhia de um frei. Na vizinhança também está instalada a cooperativa Cooperartess, que preserva uma técnica indígena de produção de panelas de barro. Os visitantes podem ver a confecção das peças, participar de uma oficina, fazer suas próprias panelinhas e levá-las para casa, por R$ 5.



(SERVIÇO)Convento N. Srª do Amparo. R. Lourenço Luvisi, s/nº, Bairro S. Francisco , (12) 3862-0024. Missas, 3ª a sáb., 19; dom., 9h30 e 19h. Grátis.


Cooperartess. R. Martins do Val, 5, Bairro S. Francisco, (12) 3862-2141. 9h/18h (sáb. e dom., 10h/18h). Grátis (oficina, com agendamento, R$ 5).


Roteiro Centro Histórico. Av. Dr. Altino Arantes, 174, Centro, (12) 3892-2620. 10h, 15h e 17h. Grátis.


Roteiro Sítio Arqueológico. Sectur. (12) 3892-2620. R$ 80 (grupo de três a dez pessoas).

http://www.estado.com.br/suplementos/guia/2007/01/12/guia-1.93.17.20070112.45.1.xml

O Estado de São Paulo

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