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Criado no Brasil, programa Nutrir é exportado


Publicado pelo site do Jornal da Tarde 24/01/2007

No Estado, 270 mil crianças foram beneficiadas e 3 mil educadores capacitados. Professores aproveitam informações do curso em aula e no cardápio diário da escolas


O Programa Nutrir da Nestlé, criado no País para difundir informações sobre educação alimentar, está sendo exportado para Equador, Colômbia, Argentina, Indonésia e Angola e sendo iniciado no México após entrar no rol de “melhores práticas” da Nestlé mundial, que aconselhou sua implantação em países com características semelhantes às do Brasil.

Em 2006, o programa esteve em 12 municípios do Estado, atingiu 270 mil crianças e capacitou 3 mil educadores. “O Nutrir é uma proposta alinhada às estratégias da companhia de proporcionar nutrição, saúde e bem-estar às pessoas. Foi lançado em 1999 com foco na orientação e divulgação de escolhas saudáveis de alimentação para comunidades de baixa renda”, explica Sílvia Zanotti, diretora da Fundação Nestlé. São duas as formas de atuação: 1) voluntários capacitados por uma equipe multidisciplinar que visitam escolas e comunidades e desenvolvem atividades lúdicas sobre os alimentos com as crianças enquanto os adultos participam de um curso de nutrição e receitas; 2) convite para prefeituras participarem do Programa de Formação Nutrir, que prepara educadores para se tornarem multiplicadores nas escolas e comunidades. Em 2002, foi criado o Prêmio Nutrir para instituições que fizeram parte do programa e desenvolveram projetos pedagógicos em educação alimentar.

Marília, no Interior, foi uma das cidades participantes. Segundo Cristina Coppieters, coordenadora de Ensino Pedagógico da Secretaria de Educação do município, o programa trouxe mudanças nos cardápios de várias escolas. “Com os conhecimentos obtidos, professoras desenvolveram atividades em sala de aula como livros de receitas - as crianças os levam para casa e pedem para os pais prepararem os pratos. Estamos entre os finalistas do prêmio, mas mesmo que não existisse esse incentivo, o ganho pedagógico já foi muito grande.”

Em São Bernardo do Campo, no ABC, o programa também foi bem recebido. Alessandro Furtado, coordenador de Atividades Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania da cidade, conta que os professores usam o material em sala de aula e muitas crianças se surpreenderam com o sabor de alimentos que não conheciam, como o brócolis. “Temos planos de estender o projeto, pois as crianças se adaptaram bem. Elas pedem as receitas do programa em casa e os pais procuraram a escola para saber como prepará-las.”

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/01/24/opi-1.94.8.20070124.10.1.xml

Jornal da Tarde

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