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As mudanças no Escola da Família


Publicado pelo site do Jornal da Tarde 29/01/2007

A análise da redução pela metade do programa Escola da Família - que mantém escolas da rede estadual abertas para a comunidade nos fins de semana -, decidida pelo governo do Estado, deve ser feita com a necessária serenidade, evitando-se o tom polêmico que provavelmente envolverá a questão.

Os recursos destinados ao programa passarão dos atuais R$ 216 milhões para R$ 108 milhões e o número de escolas em que ele era aplicado cairá de 5.216 para 2.334. Na Capital, a redução foi de 1.035 para 401 escolas. O Escola da Família foi criado em agosto de 2003 com o objetivo de oferecer lazer às comunidades carentes, em especial as da periferia das grandes cidades, e ajudar os jovens a não se envolver com as drogas e o crime.

Um estudo mostrou, segundo a Secretaria da Educação, que em muitas escolas a freqüência era baixa e, no caso de outras, já existiam na região ofertas gratuitas de lazer. O programa é bom, diz a secretária Maria Lúcia Vasconcelos, mas estava superdimensionado, e os cortes levaram em conta a freqüência, a vulnerabilidade social e a localização das escolas (proximidade dos CEUs, por exemplo). Na Capital, o corte atingiu principalmente os bairros de classes média e alta, onde a demanda por esse tipo de lazer é pequena.

A verba economizada vai ser usada para colocar em prática uma das medidas preconizadas há muito pelo governador José Serra para melhorar a alfabetização - a presença de dois professores na primeira série do ensino fundamental das escolas do Estado. Os bons resultados obtidos por escolas privadas que adotam esse sistema indicam que o governador está no caminho certo. A implantação do sistema começará pela Capital, seguindo-se as outras cidades da Grande São Paulo e o Interior. Houve uma racionalização de recursos, como diz a secretária Maria Lúcia Vasconcelos, e não corte de verbas da educação. Este é um ponto importante a ser assinalado.

Há, como se vê, argumentos razoáveis para justificar a medida. Mas, tendo em vista a qualidade do Escola da Família, que a própria secretária faz questão de salientar, é conveniente que se faça dentro de algum tempo uma nova avaliação. Se a situação mudar em algumas regiões - o que é perfeitamente possível, sobretudo na Capital -, o programa deve ser ampliado.

http://www.jt.com.br/editorias/2007/01/29/opi-1.94.8.20070129.1.1.xml

Jornal da Tarde

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