Solidariedade sem sair de casa |
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Publicado pelo site do Jornal da Tarde 05/02/2007 |
Instituições oferecem programas de apadrinhamento e investimento em projetos sociais
Ser voluntário em um projeto social exige dedicação e tempo disponível. Mas se a conta bancária estiver no azul, é possível ajudar instituições sociais financeiramente. Basta usar a internet ou o telefone.
Na campanha Adote um Aluno, da Alfabetização Solidária (AlfaSol), os voluntários contribuem com R$ 21 por mês durante 8 meses e acompanham por meio de informativos periódicos como o investimento está sendo usado. Cláudia Amalfi Marques, diretora de Captação da AlfaSol, explica que as doações são usadas para a compra de material didático e capacitação de professores, entre outras ações. “O número de colaboradores vem crescendo nos últimos anos, pois cada vez mais pessoas estão se identificando com a causa.”
A agente artística Cissa Garcia é uma delas. Ela adotou um aluno um dia depois de conhecer o programa, durante a festa de comemoração dos 10 anos da entidade. “Fiquei impressionada com a seriedade do projeto, o que demonstra que o Brasil pode dar muito certo se houver investimento em educação.”
Pelo programa de apadrinhamento do Fundo Cristão para Crianças (FCC), entidade presente em 33 países e que atua no Brasil há 40 anos, cada padrinho contribui com o mínimo de R$ 37 por mês. O dinheiro é encaminhado para uma criança atendida pelos programas sociais geridos pelas entidades conveniadas ao FCC. “Os padrinhos recebem periodicamente um diagnóstico da criança, podem se corresponder com ela e até conhecê-la pessoalmente em encontros anuais”, explica Rodrigo Leite, do Departamento de Mobilização do FCC. “São 66 mil padrinhos de crianças brasileiras em todo o mundo e ainda há 12 mil delas à espera de um padrinho.”
Já os recursos do projeto Uma Estrada para o Futuro, da Fundação Abrinq, são aplicados na ampliação de vagas de atendimento a crianças e jovens nos projetos selecionados pela fundação. A contribuição da pessoa física é de R$ 156 por período integral ou R$ 78 por meio período. “Temos outras fontes de recursos, mas o contribuinte individual é o mais fiel”, explica Victor Alcântara da Graça, assessor de Captação de Recursos da entidade. O cidadão escolhe como quer pagar e recebe um informativo mensal sobre o programa.
O aposentado Antônio Azevedo faz doações ao programa da Fundação Abrinq por considerá-lo bem administrado. “É uma ação que está ao alcance de muitas pessoas que deveriam agir em vez de criticar os governos.”
SAIBA MAIS
Nos sites das entidades, informações completas sobre os projetos. Veja mais em Doe Agora, Apadrinhamento e Alfabetização.
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Jornal da Tarde
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