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A bem-sucedida experiência dos telecentros


Publicado pelo site do Jornal da Tarde 06/02/2007

A experiência dos telecentros vem apresentando bons resultados na Capital, em vários sentidos - é um dos elementos que têm ajudado a afastar jovens da criminalidade e, quando instalados em bibliotecas, incentivam também a leitura. Por isso, justifica-se plenamente a decisão da Prefeitura de instalar mais 61 unidades, a maioria em bairros da periferia.

Os telecentros, que são uma rede pública de internet que funciona das 8 h às 17 h com acesso gratuito a todos os interessados, têm 75% de seu tempo destinado a cursos de computação. O restante é livre, com acesso a todos os sites, exceto os pornográficos, e-mails e pagamento de contas. Existem atualmente 162 unidades, com 1,1 milhão de usuários cadastrados.

Os locais em que serão instalados os novos 61telecentros - com 20 computadores cada - foram escolhidos com base em pesquisa que levou em conta critérios como maior população de pessoas com idade entre 10 e 24 anos, alta incidência de chefes de família com renda mensal de até 3 salários mínimos e regiões com baixo índice de desenvolvimento humano. Foram selecionadas assim 36 áreas - 13 na Zona Sul, 11 na Zona Leste, 9 na Zona Norte e 3 na Zona Oeste - nas quais vivem 4,8 milhões de pessoas, quase metade (45,97%) da população da Cidade. As outras 25 unidades serão instaladas em bibliotecas e clubes municipais.

Os telecentros são um dos elementos que integram o programa realizado pela Prefeitura, em parceria com o Instituto Sou da Paz, com o objetivo de prevenir a violência em três distritos com altos índices de criminalidade - Brasilândia (Zona Norte), Grajaú (Zona Sul) e Lajeado (Zona Leste). Ele inclui ações esportivas e culturais voltadas para a população mais vulnerável à violência, às sextas e sábados, no horário noturno em que ocorrem mais crimes. Os resultados têm sido animadores.

Outro benefício surpreendente dos telecentros é o estímulo à leitura. Enganaram-se os que temiam que o acesso mais fácil à internet poderia levar a um afastamento dos livros. Está acontecendo o contrário, como mostra a experiência do primeiro telecentro instalado em biblioteca pública - a Afonso Schmidt, na Freguesia do Ó. Desde então o número de visitantes pulou de 2.500 para 7.800 por mês. E o de empréstimo de livros passou de 1.380 para 7.790 por mês.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/02/06/opi-1.94.8.20070206.1.1.xml

Jornal da Tarde

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