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Fórum discute empregos para deficientes


Publicado pelo site do Jornal da Tarde 15/01/2007

Fiesp, Instituto Paradigma e empresas discutem a inserção dos portadores de deficiências no mercado de trabalho


Aos 50 anos, a terapeuta corporal Heloísa San Martin prepara-se para ingressar novamente no mercado de trabalho, agora como psicóloga. Prestes a concluir a graduação, ela justifica: 'Já cuidei do corpo das pessoas, agora quero cuidar da mente'. Portadora de uma má formação congênita, Heloísa se locomove com a ajuda de uma cadeira de rodas eletrônica - o que nunca a impediu de atuar como massagista, por mais de 15 anos. 'Descobri há pouco tempo que tenho também dislexia e, por isso, tive de deixar o trabalho manual. Aí decidi voltar a estudar', lembra.

A trajetória de Heloísa San Martin exemplifica o movimento que os portadores de deficiências começam a protagonizar na busca pela inclusão social. Os direitos ao trabalho e à educação passaram a fazer parte do cotidiano dessa parcela da população.

E foi justamente esse o tema principal da plenária do Fórum Permanente de Empresas para Inclusão Econômica das Pessoas com Deficiência, realizado ontem no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Capital. O evento foi organizado pelo Instituto Paradigma, organização que atua com a inclusão social de pessoas com deficiência, em parceria com o Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Fiesp. O fórum contou com a participação de altos executivos da Workability International - ONG de atuação global, que auxilia empresas em todo o mundo a qualificar e contratar pessoas com deficiência.

Segundo Luiza Russo, diretora executiva do Instituto Paradigma, o intuito do Fórum é promover um intercâmbio entre iniciativas nacionais e internacionais de inclusão econômica da pessoa com deficiência, e facilitar o cumprimento da Lei de Cotas (Lei Federal n° 8.213/91), que obriga empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas com deficiência. 'É uma oportunidade inédita para se aprender com os representantes de uma entidade que é referência internacional em inclusão econômica no mundo e identificar as possibilidades de aplicação de casos de sucesso para o Brasil', declarou.

Para Luiza, o setor privado no Brasil demonstra grande interesse na contratação de portadores de deficiências e vem se mobilizando para isso. Mas a presidente do Paradigma ressalva que ainda há impedimentos graves para a verdadeira inclusão social, como a formação dos deficientes e o sistema público de transporte, que é inadequado.

O Fórum Permanente de Empresas para a Inclusão Econômica de Pessoas com Deficiência nasceu da iniciativa de oito organizações: Instituto Paradigma, Editora Abril, HP do Brasil, Schering do Brasil, Serasa, PricewaterhouseCoopers, Visanet e Vivo.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/02/15/opi-1.94.8.20070215.11.1.xml

Jornal da Tarde

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