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Escassez de água afetará 1,8 bi de pessoas


Publicado pelo site do Jornal O Estado de São Paulo 16/02/2007

Dentro de 20 anos, pelo menos 60% da população mundial deverá enfrentar problemas com a escassez de água. A advertência é do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em um comunicado divulgado ontem a partir da sede da entidade, em Roma.

Até 2025, a FAO calcula que 1,8 bilhão de pessoas viverão em países ou regiões com 'drásticos' problemas de acesso à água. Hoje, os dados da organização mostram que mais de 1 bilhão de pessoas já têm problemas com a falta de água potável para suas necessidades diárias. Em alguns locais do planeta, agricultores já enfrentam severas disputas pelas fontes. Outras 2,6 bilhões de pessoas também não têm instalações aceitáveis de saneamento.

'A gestão sustentável de recursos hídricos cada vez mais escassos será um desafio-chave nos próximos 100 anos', declarou Pasquale Steduto, presidente do ONU-Água, organismo de coordenação das Nações Unidas para o tema.

A FAO coordenará neste ano o Dia Mundial da Água (22 de março), com o tema 'Como evitar a falta de água'. A data pretende ressaltar a necessidade de maior cooperação internacional para evitar o desperdício dos recursos.

Segundo a organização, o consumo de água no último século cresceu duas vezes mais rápido do que o aumento da população mundial. A agricultura é o maior consumidor de água em nível mundial, utilizando 70% de toda água doce disponível em lagos, rios e reservatórios. Em alguns países em desenvolvimento, esse porcentual alcança os 90%.

São necessários 15 mil litros para que seja produzido 1 quilo de carne cujo animal tenha sido alimentado com ração baseada em grãos. A produção de 1 quilo de trigo exige o consumo de 1,5 mil litros; enquanto uma pessoa precisa beber entre 2 e 5 litros por dia.

FÉ NA TECNOLOGIA

A FAO diz que uma das soluções para o problema da falta de água é o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas que aproveitam a água da chuva para regar as plantações, além da mudança nos hábitos alimentares.

A escassez será mais severa em locais hoje já secos, onde moram mais de 2 bilhões de pessoas e metade das populações pobres, que vivem com US$ 1 ou menos por dia. Se encaixa nessa faixa a maioria dos países no Oriente Médio e no Norte da África, além de México, Paquistão, África do Sul e grandes áreas da China e da Índia.

O relatório da FAO não inclui os recentes dados divulgados por outro órgão da ONU, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). No início do mês, os cientistas do painel divulgaram projeções de uma Terra mais quente e, em alguns lugares, mais seca até o fim do século. A redução das 'neves eternas' também afetará o abastecimento no mundo.

http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/16/ger-1.93.7.20070216.1.1.xml

O Estado de São Paulo

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