> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Progressos na política habitacional


Publicado pelo site do Jornal da Tarde 22/02/2007

O governo do Estado vem adotando medidas na área de política habitacional - reorganização da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e revisão de suas prioridades - que podem dar novo impulso à construção de casas populares e ajudar assim a resolver um dos mais sérios problemas das populações de baixa renda.

Tendo em vista o alto índice de inadimplência dos mutuários - ela chegou a 27% em 2005, apesar do baixo valor das prestações cobradas -, o governo estadual planeja transferir a carteira de cobrança da CDHU para o Banco Nossa Caixa. Essa instituição tem grande experiência nesse terreno, pois no passado, no auge do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), chegou a administrar perto de 200 mil contratos. A Nossa Caixa reúne portanto as condições para conseguir uma boa redução da inadimplência e, em conseqüência, valorizar os ativos da CDHU.

Ao mesmo tempo que busca fortalecer a CDHU, o governo revê as prioridades na área habitacional. Em entrevista ao Jornal da Tarde, o secretário estadual de Habitação, Lair Kr‰henbühl, afirma que receberão atenção especial as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Santos, nas quais o problema mais grave, evidentemente, são as favelas. 'E o primeiro foco é a regularização (dos imóveis). É mais importante regularizar do que construir. Com um endereço, as pessoas entram para o mercado formal, melhoram o poder aquisitivo e passam a pagar imposto pelo imóvel'.

O diagnóstico do secretário é correto - a grande maioria dos favelados não tem escritura - e coincide com o dos maiores especialistas na questão. Para eles, a urbanização das favelas deve começar justamente pela regularização da propriedade. Infelizmente, essa regra não pode ainda ser aplicada nas Represas de Guarapiranga e Billings - depende de orientação a ser traçada pelo Comitê de Bacias, órgão de regula as ações nas represas - onde vivem hoje mais de 1 milhão de pessoas em situação irregular.

Outra decisão correta, tomada no governo Cláudio Lembo e mantida no atual, é a de levar a CDHU a fazer grandes investimentos nos bairros da região do centro expandido da capital. O aumento da oferta de moradias no centro é fundamental para evitar que as populações de baixa renda se desloquem para regiões cada vez mais distantes.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/02/22/opi-1.94.8.20070222.10.1.xml

Jornal da Tarde

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader