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Projeto forma cozinheiros


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 02/03/07

Projeto forma cozinheiros
Jovens entre 17 e 21 anos aprendem uma profissão e ainda recebem salário

SAULO LUZ, saulo.luz@grupoestado.com.br

Promover a inclusão profissional de jovens e ajudá-los a colocar comida na mesa, literalmente. Este é o objetivo do Projeto Cozinha-Escola, que está oferecendo formação na profissão de auxiliar de cozinha para jovens entre 17 e 21 anos.

Idealizado pelo chef de cozinha Celso Vieira Pinto e pela sua irmã, a socióloga Maria Regina Vieira Pinto, do Instituto de Desenvolvimento Humano e Sustentável (IDHS), o projeto-piloto está sendo aplicado com 10 jovens de Paranapiacaba, região do município de Santo André, ABC, graças ao patrocínio da Fundação Banco do Brasil.

“Em locais turísticos como Paranapiacaba existe uma demanda desse tipo de profissional. O curso vem para preparar o jovem que está saindo da escola e querendo entrar na vida profissional”, afirma Pinto, que ministra as aulas. O jovem começa identificando ingredientes e vai aprendendo a preparar saladas, carnes, aves, confeitaria e até aulas de montagem de mesas. “Já aprendemos caldos, sopas, risotos, filé mignon, mas o que eu mais gosto de fazer são as saladas. Acho que sou meio vegetariano”, brinca Orlandeivyd Souza Duarte, 19 anos, um dos alunos. Já Karine da Silva Diniz dos Santos, 21 anos, tem outra preferência. “Gosto mais de pizza, tanto fazer quanto comer. De preferência a de mussarela”conta a jovem. “Antes, eu só sabia fazer com massa pronta, agora eu aprendi a preparar a massa e fazer tudo passo a passo”, completa.

Continuidade

São cinco horas diárias de aulas, de segunda à sexta-feira, totalizando 250 horas. As aulas acontecem numa cozinha profissional montada num espaço cedido pela Fundação Santo André. “É uma cozinha que possui equipamento industrial e não deixa a desejar às profissionais que existem por aí”, diz Pinto.

Ele afirma que, com o final da parceria, ele levará a iniciativa para outros locais. Mas isso não significa que os outros moradores de Santo André não poderão fazer o curso. “Estamos negociando com a Prefeitura a disponibilidade de um novo local para instalar a cozinha e, assim, dar continuidade, mas com outros gestores e que o curso seja auto-sustentável”, completa.

Todos os dias, os alunos preparam entre três e quatro refeições diferentes e fazem a degustação do que produzem. Existe até uma linha de produtos, como docinhos e uma receita exclusiva de bolo inglês, que podem ser vendidos para arrecadar dinheiro para investir no projeto e formar novas turmas de alunos. Segundo o chef, essa pode ser a fonte de renda para a auto-sustentabilidade do curso.

Além de aulas, os jovens participam de palestras, visitas a grandes mercados e feiras livres. Outro aspecto importante é que cada um recebe uma ajuda de custo mensal para fazer o curso, fator importante para muitos jovens. “Os que trabalhavam e ganhavam pouco perceberam que, no curso, além de estarem se especializando ou se profissionalizando, continuariam a receber seu salário” diz Pinto.

Outro fator diferenciado no projeto é que cada jovem formado deve estagiar em um restaurante, cozinha industrial ou na rede hoteleira da região. “Vai ser importante para mim. Estou muito animada!”, diz Karine.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/03/02/opi-1.94.8.20070302.7.1.xml

Jornal da Tarde

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