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Para salvar os mananciais


Publicado pelo Site do Jornal da Tarde 13/03/2007

Para salvar os mananciais


As medidas anunciadas pelo governo do Estado e pela Prefeitura para a recuperação da Bacia de Guarapiranga e a divulgação do Relatório GeoBrasil - sobre o aproveitamento dos recursos hídricos do País, encomendado pela Agência Nacional de Águas (ANA), Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (Pnuma) e Ministério do Meio Ambiente - colocam novamente em evidência a questão da ocupação das áreas de proteção de mananciais.

Esse problema está ligado diretamente à rápida urbanização do País - a taxa de urbanização saltou de 35% em 1940 para 84,3% em 2005 - e ao crescimento desordenado das cidades, como acentua aquele relatório. Em São Paulo, onde ele é particularmente grave, já chega a 1,8 milhão o número de pessoas que se instalaram irregularmente às margens das Represas Billings e Guarapiranga. Essa enorme população compromete a qualidade da água desses reservatórios, onde despeja lixo e esgoto sem nenhum tratamento.

Como é claramente irrealista retirar de lá essa população, salvo a minoria que ocupa áreas de risco, a solução consiste em melhorar as suas condições de vida, com a urbanização da região e a instalação de rede de coleta de esgoto e redução progressiva de seu lançamento nas represas. E, ao mesmo tempo, deter o processo de ocupação dessas áreas.

É nesse sentido que resolveram agir os governos estadual e municipal. Em vez de grandes obras e projetos ambiciosos, que quase nunca saem do papel, e de ruidosas operações, preferiram ambos uma atitude mais modesta, porém capaz de produzir bons frutos. Foi criado um comitê gestor, integrado por representantes do Estado e da Prefeitura, que vai exigir dos vários organismos responsáveis pela proteção dos mananciais que cumpram sua obrigações.

Da Sabesp, por exemplo, serão cobrados mais investimentos em serviços de fornecimento de água e coleta de esgotos. Para conter as invasões, as subprefeituras da região deverão exercer fiscalização mais eficiente e, quanto ao governo estadual, espera-se um remanejamento do efetivo de 2.288 homens da Polícia Militar Ambiental para concentrá-los em áreas críticas como a dos mananciais. Se o Estado e a Prefeitura conseguirem, assim, que esses organismos façam apenas o que há muito é sua obrigação, um passo importante será dado.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/03/13/opi-1.94.8.20070313.24.1.xml

Jornal da Tarde

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