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Massagem é alvo de estudo de cientistas


Publicado no Site da Folha Online em 23/03/2007

Massagem é alvo de estudo de cientistas
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo

A massagem também vem sendo alvo do estudo de cientistas, que querem desvendar o que acontece no organismo de quem recebe esse tipo de toque --e pesquisam se isso pode ajudar a tratar certas doenças.

Mas esses estudos ainda são escassos e muitos apresentam resultados contraditórios. Além disso, quase tudo o que existe na área é realizado em outros países --no Brasil, há pouquíssimos dados.

Nos Estados Unidos, um centro de pesquisas ligado à Universidade de Miami dedica-se exclusivamente ao estudo dos efeitos do toque sobre o organismo humano. O Touch Research Institute tem pesquisadores de universidades renomadas, como Harvard, Duke e Maryland, e acaba de completar 15 anos de existência.

Entre os efeitos positivos da massagem encontrados nos estudos, a diretora do instituto, Tiffany Field, destaca o aumento de peso em bebês prematuros, a melhoria da atenção, o alívio de sintomas depressivos, a redução da dor e dos hormônios estressores e a melhoria da função imune.

Ela disse à Folha que a indicação da massagem pelos médicos vem crescendo aos poucos por lá. "As seguradoras já começam a cobrir os custos."

Segundo Ari Radu-Halpern, na maioria dos casos não dá para dizer que a massagem seja consensualmente eficaz. "Exceto em algumas situações, como no alívio temporário de certas formas de dor crônica, ao fazermos um levantamento científico amplo vemos que não existem evidências de melhora de doenças", diz.

Ele ressalta que isso não significa que a técnica não funcione, mas que os estudos são escassos ou contraditórios e por isso não dá para afirmar categoricamente, pelo menos por enquanto, que ela ajude nessa ou naquela doença.

Ele também comenta a falta de estudos científicos que comparem os diversos tipos de massagem. "Não dá para dizer, com base científica, que um tipo seja superior ao outro."

Para a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono da Unifesp, esse é, de fato, um problema. "Há uma grande variedade de tipos de massagens e de tempo de massagem entre os estudos. Fica difícil avaliá-los e compará-los."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4345.shtml

Jornal Folha de São Paulo

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