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Oferta de circuncisão gratuita contra aids


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo em 29/03/2007

Contra aids, OMS sugere oferta gratuita de circuncisão

Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou ontem a circuncisão como um método eficaz para lutar contra a proliferação da aids e sugeriu que governos estudem a possibilidade de oferecer gratuitamente o serviço em seus hospitais. A recomendação foi feita depois que a agência reuniu os principais especialistas em um encontro na Suíça para debater o assunto.

Para a OMS, a circuncisão deve ser incentivada em especial na África, onde se imagina que seria capaz de prevenir a contaminação de 5,7 milhões de pessoas. No continente estão mais da metade das 40 milhões de pessoas com aids hoje no mundo. Por ano, 3 milhões de vidas poderiam ser salvas. Nessa região, a proliferação ocorre em grande parte por relações heterossexuais.

Pelos cálculos da OMS, cerca de 30% dos homens adultos no mundo são circuncidados, em parte por motivos de higiene e religiosos, como nos casos dos muçulmanos e judeus.

A decisão de recomendar a prática vem de constatações de que, ao remover parte da pele do pênis, a possibilidade de um homem contrair o HIV cai pela metade em relações com mulheres infectadas. Isso porque as células nessa região seriam mais vulneráveis à contaminação. Em regiões onde a circuncisão é comum na África, o número de homens contaminados chega ser 60% inferior.

Para a OMS, países com alta taxa de aids entre heterossexuais devem considerar a adoção da prática. A entidade, porém, ressalta que o uso de preservativos deve continuar sendo promovido pelos governos.

“O aumento de circuncisões em homens pode ter um resultado imediato para indivíduos. Mas o impacto dessa prática no volume mundial da epidemia pode levar alguns anos para ser sentido”, explica Kevin de Cock, diretor do Programa da OMS Contra a Aids. A agência ainda alerta que não há provas de que a medida possa reduzir a probabilidade de mulheres serem contaminadas. Também não há evidências de que homossexuais poderiam se beneficiar.



http://www.estado.com.br/editorias/2007/03/29/ger-1.93.7.20070329.10.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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