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Publicado No Site do Jornal da Tarde em 11/04/2007 |
A virada da cultura 2007
A ‘Virada Cultural’, marcada para os dias 5 e 6 de maio, relembrará discos de grandes nomes
THAÍS KUZMAN, thais.kuzman@grupoestado.com.br
Um dos maiores clichês sobre São Paulo é que ‘a Cidade não pára’. Das 18h do dia 5 de maio às 18h do dia 6, quando acontece a Virada Cultural, a frase famosa será mais do que verdadeira. Quase um mês antes das 24 horas de eventos culturais, uma coletiva apresentou as principais atrações da festa.
Na manhã de ontem, o prefeito Gilberto Kassab, o secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, o presidente da SP Turismo, Caio Luiz de Carvalho, e o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, falaram sobre a terceira edição da Virada Cultural. “Todos conhecem a riqueza cultural da Cidade. A Virada contribui para a democratização dessa riqueza”, afirmou o prefeito.
De acordo com ele, a festa, que já foi sucesso em outros anos, tem tudo para conquistar ainda mais público. “Todo mundo sabe que a segunda edição foi melhor do que a primeira e, com certeza, a terceira será ainda melhor.”
Entre os artistas confirmados estão Alceu Valença - que abre a Virada na Praça da Sé -, Pato Fu, Angela Maria, Cauby Peixoto e Zélia Duncan - que encerra o evento, na Avenida São João. Um dos maiores diferenciais desta edição da festa é a tentativa de retomar discos considerados importantes para a história dos músicos e apreciados pela organização do evento. O Teatro Municipal recebe João Donato, que mostra A Bad Donato, de 1970. Sérgio Ricardo apresenta Deus e o Diabo na Terra do Sol, de 1963, e o Zimbo Trio, acompanhado de Fabiana Cozza, lembra o Fino do Fino, de 1965.
Ao todo, São Paulo recebe mais de 230 atrações, que vão de shows, espetáculos de dança, e peças de teatro até missas. “Teremos espaços para que todos encontrem sua tribo ou para quem quiser trocar de tribo”, disse o secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil.
Os Sesc também vão contribuir com o evento. Na unidade Pompéia, por exemplo, o kich (brega assumido) será homenageado. “Os Sesc que não ficarem abertos a noite inteira, vão fechar mais tarde”, garantiu o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, que fez um apelo para que casas noturnas, agentes culturais independentes, bares e restaurantes integrem a festa, se inscrevendo no site.
A programação oficial será dividida em pólos por toda Cidade. O Centro contará com cinco palcos (Sé, Boulevard São João, Anhangabaú, Vieira de Carvalho e Barão de Itapetininga) e as outras regiões terão um pólo cada: na Zona Leste, a festa ocorre em Guaianazes, na Sul, em Pedreira, na Zona Oeste, em Parada de Taipas, e na Zona Norte, no Parque da Juventude.
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Jornal da Tarde
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