> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Projeto dá atenção a regiões carentes


Publicado no Portal do Governo do Estado de São Paulo em 20/04/07

Projeto Bandeira Científica dá atenção humanizada a regiões carentes
Sexta-feira, 20 de Abril de 2007 às 09h02

A velha história de que é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe está dando certo no Projeto Bandeira Científica, liderada pela Faculdade Medicina da USP (FMUSP). O resultado do último percurso heróico, realizado em dezembro passado, pelos confins da região amazônica, está sendo divulgado amanhã (20), às 11 horas, na Faculdade de Medicina.

O balanço da expedição dá conta de que, durante 10 dias ininterruptos, um grupo de 130 estudantes e profissionais de seis unidades da USP esteve em Machadinho D’Oeste, pequeno município de Rondônia.

“Nesse período, realizamos cerca de 5 mil atendimentos, mais de 30 palestras educativas, além da coleta de dados para a elaboração de pesquisas científicas e relatórios técnicos”. Quem conta é o coordenador do projeto, Luiz Fernando Ferraz da Silva, do Departamento de Patologia. A cada ano a expedição busca atuar de forma a garantir o desenvolvimento de saúde da região visitada, que inclui não apenas a abordagem das doenças, mas também aspectos ambientais e sociais a ela relacionados. Foi o que ocorreu em Machadinho D’Oeste, de 45 mil habitantes, dos quais 19 mil na área urbana, cuja infra-estrutura de saneamento é praticamente inexistente. Em 2006, o Bandeira Científica trouxe novidades em vários aspectos, explica o cooordenador.

“A gente sempre tem planos de melhorar. Na última expedição, resolvemos trabalhar a promoção da saúde do ponto de vista global do município. Agregamos às áreas de Medicina, Fisioterapia, Nutrição e Odontologia equipes de engenharia, para fazer a avaliação de saneamento do município, outra de Agronomia, com a finalidade de trabalhar a agricultura familiar, com qualidade e higienização de produção, e mais outra equipe, de Psicologia para avaliar as lideranças do município. Abrimos, assim, o leque das atividades”.

Contato com a comunidade – Para Fabíola Oléa Albieri, 24 anos, último ano de Fisioterapia, participar do Bandeira Científica, pela primeira vez, em 2005, como aluna, e em 2006, como diretora, tem um significado muito especial. “Atendemos, por dia, perto de 500 pessoas com queixas de dores nas costas, no ombro e no cotovelo, conseqüência do tipo de trabalho que realizam. Fiquei feliz em passar meus conhecimentos, ajudando tantas pessoas num curto tempo. A Fisioterapia serviu como orientação e prevenção; não só ministramos exercícios físicos, como palestras”.

Participam do projeto alunos do 2° ao 6º ano de Medicina, o mesmo valendo para outros cursos de menor duração, sempre a partir do 2° ano. O interesse em fazer parte da expedição é grande, explica o coordenador.

“Não basta chegar de malas prontas e dizer: ‘vou viajar com a Bandeira Científica”’. O aluno tem de se inscrever, participar de curso de uma semana, durante o qual terá contato com informações técnicas, por exemplo, das doenças principais da região, e temas sociais relevantes. São três aulas diferentes com dois ou três professores por dia. Depois, são submetidos à prova final para testar o aprendizado e o grau de interesse. Além disso, são levadas em consideração a freqüência e nota obtida. Dependendo da área, a seleção varia, incluindo entrevistas.

“Só na Medicina, temos de 250 a 300 alunos inscritos todos os anos, desses, setenta são selecionados”, diz o coordenador.

Eduardo Baptista, 23 anos, 4º ano de Medicina, comenta que o projeto o convenceu sob todos os aspectos. “A gente aprende Medicina fora dos muros da Escola, desenvolve interação com a comunidade, fazemos amizade com o pessoal da faculdade, colegas com os quais nunca conversamos aqui devido à correria da vida acadêmica, além de ter a oportunidade de discutir lá, nos acampamentos, com os nossos mestres. Apesar do trabalho puxado, das 7 às 21 h, pretendo voltar. O lado assistencial é o mais interessante”.

Andréa Beolchi Spessoto, 20 anos, 3º ano de Medicina define a sua estréia na Bandeira de 2006, como uma experiência rica e gratificante.

“Não só aprendi Medicina, como fiquei tocad

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=83830&siteID=1

Portal do Governo do Estado de São Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader