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ONG constrói lar para quem precisa


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 23/04/2007

ONG constrói lar para quem precisa
Meta do projeto é construir, até o fim do ano, seis mil casas para pessoas carentes, com a ajuda de 30 mil voluntários

SAULO LUZ, saulo.luz@grupoestado.com.br

Ajudar famílias de baixa renda a conquistar um lar digno e que atenda às suas necessidades básicas. Este é o ideal que move a ONG Um Teto Para Meu País, que começa a desenvolver trabalhos no Brasil. A iniciativa faz parte da expansão do projeto latino-americano Un Techo Para Mi País, que já atua em nove nações latino-americanas e está ampliando sua presença para mais 13 países da região. A meta é construir até o fim do ano quase seis mil moradias, com a ajuda de 30 mil pessoas.

A idéia de reunir voluntários numa entidade para construir casas para pessoas carentes nasceu em 1997 na mente de estudantes universitários no Chile. 'Foi um movimento que começou reconstruindo casas destruídas pela chuva. Conforme foram aparecendo os resultados, percebemos que era um ótimo projeto para transformar a realidade das pessoas e que, além de tudo, poderia ser exportado para outros países', conta Deborah Maresko, gerente-geral da Um Teto Para Meu País no Brasil.

Todo o processo para construir as habitações populares compreende três fases. 'Primeiro construímos uma moradia emergencial. Depois fazemos um trabalho de capacitação social da família, com educação, assistência médica, jurídica e formação para ofícios básicos. Por último, com a ajuda de governo, iniciativa privada e voluntários, providenciamos a residência definitiva da família', explica Deborah. O custo total de cada residência não passa de US$ 1 mil, mas cada família colabora com apenas R$120. 'Sabemos que estas famílias não podem pagar mais do que isso. Parece pouco, mas para essas pessoas é muita coisa', completa.

As primeiras no Brasil

Com a ajuda de 22 estudantes voluntários da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade de São Paulo (USP), a ONG já construiu os primeiros lares em solo brasileiro. São duas habitações para famílias carentes da favela Itapegica, em Guarulhos. Desde o final do ano passado, quando chuvas torrenciais destruíram completamente suas casas, essas famílias viviam em situação muito precária. 'É um trabalho ótimo, antes eu não tinha nenhum contato com favelas', conta a estudante de Relações Internacionais da USP, Larissa Dantas, voluntária do projeto.

Até hoje, a Un Techo Para Mi País construiu 34 mil moradias de emergência para famílias pobres do continente. No Brasil, a organização chega com a meta de construir 85 casas de emergência para famílias carentes até o final deste ano.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/04/23/opi-1.94.8.20070423.32.1.xml

Jornal da Tarde

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