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Museu do Imigrante terá bistrô e cinema


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo em 25/04/2007

Museu do Imigrante terá bistrô e cinema
Filmes exibidos a partir de maio terão temas ligados com migração

Adriana Carranca

O Memorial do Imigrante, que funciona num prédio construído entre 1887 e 1888 para abrigar estrangeiros recém-chegados na cidade de São Paulo, ganha a partir do próximo mês um charmoso bistrô e um cinema. O Caffé Bistrô, em reforma, ocupará um salão no lobby principal do edifício e a idéia é que traga no cardápio pratos típicos da culinária dos diversos países representados na história da casa. A inauguração está prevista para 26 de maio. Já o cinema está pronto, com cem lugares. Falta apenas confirmar a programação, exclusivamente voltada para filmes sobre migração.

“Há muitos filmes que tratam do tema, mas ninguém se dá conta disso. Um exemplo é o clássico O Poderoso Chefão, que retrata a saga de uma família de imigrantes italianos nos Estados Unidos”, diz a museóloga Ana Maria Leitão Vieira, diretora do Memorial. Também serão exibidos documentários e produções nacionais como Gaijin - Caminhos da Liberdade e Gaijin - Ama-me Como Sou, da diretora porto-alegrense Tizuka Yamasaki. Os filmes terão sessão única aos sábados, às 15 horas.

Ana Maria, que assumiu a direção do Memorial há um ano, tem planos ambiciosos. Quer que o museu se torne mundialmente conhecido, atraindo acadêmicos e visitantes, principalmente dos países onde houve emigração para o Brasil - o que já ocorre, mas em pequena escala. Para isso, ela passou a integrar desde outubro, quando foi realizada em Roma uma conferência sobre refugiados, uma rede internacional com outros 15 museus e 30 especialistas em migração. “A área cultural tem um papel fundamental em conscientizar a sociedade de que o imigrante não é um bandido. Pelo contrário, ele participa ativamente da economia”, diz Ana Maria.

Ela também quer que o museu deixe de tratar apenas dos fatos ocorridos na época em que funcionou a hospedaria, com documentação e pesquisa sobre a migração contemporânea. “São Paulo, hoje, recebe coreanos, bolivianos, iraquianos, muitos ilegais, vivendo em situação precária e sendo explorados em semi-escravidão”, diz. “No entanto, há pouquíssimas pesquisas atuais sobre imigração.”

Já com o restaurante e o cinema, o objetivo da museóloga é transformar o local de visitação em ponto de encontro. “Cada fim de semana teremos pratos, doces e salgados, de diferentes países”, diz a banqueteira Ruth Zveibil Bien, dona do Caffé Bistrô, que terá o design de uma antiga locomotiva.

O Memorial recebe, em média, 10 mil pessoas por mês - é o terceiro espaço cultural mais visitado da cidade, atrás apenas do Museu Paulista e do Museu da Língua Portuguesa.

http://txt.estado.com.br/editorias/2007/04/25/cid-1.93.3.20070425.26.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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