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Escolaridade está em alta


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 27/04/07

Escolaridade está em alta
15% dos empregados domésticos já têm segundo grau completo ou superior incompleto, diz estudo

RODRIGO GALLO, rodrigo.gallo@grupoestado.com.br

Estudo divulgado ontem pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) revelou que 15,8% dos empregados domésticos da Região Metropolitana de São Paulo possuem ensino médio completo ou chegaram a cursar uma faculdade, mas sem concluir o curso. O levantamento da entidade constatou que, apesar do grau de escolaridade ter aumentado, os salários da categoria ainda não podem ser considerados altos, e são inferiores a R$ 600.

O levantamento do Seade foi realizado com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela própria entidade e pelo Departamento Sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os dados referem-se ao período de novembro de 2005 e outubro de 2006.

A pesquisa constatou que 95,9% dos postos de trabalho no emprego doméstico são ocupados por mulheres. A maior parte delas, 39,7%, tem entre 25 e 39 anos. Do restante, 28,5% possuem de 40 a 49 anos, 14,8% estão na faixa etária entre 50 e 59 anos, 10,8% tem de 10 a 17 anos e, por fim, 14,8% tem mais de 60 anos.

Uma das principais surpresas do levantamento foi, sem dúvida, a escolaridade das trabalhadores domésticas. A maioria das empregadas do setor (64,4% do total) não chegou a concluir o ensino fundamental. De acordo com o Seade, isso ocorre porque esse tipo de atividade profissional não exige níveis de estudo elevados, e é uma das poucas possibilidades para que adultos com baixa escolaridade consigam emprego.

De qualquer forma, há uma dado que pode ser animador para a categoria: 15,8% das domésticas concluíram o ensino médio ou mesmo chegaram a estudar em um curso superior, mas sem concluí-lo. A Fundação Seade ressalta que isso é um bom sinal para a categoria, demonstrando um aumento no nível de qualificação dos trabalhadores do setor.

Um dos motivos para esse crescimento na escolaridade é a “diferenciação das ocupações englobadas nos serviços domésticos”. Hoje, segundo o Seade, os trabalhadores desta área profissional não se limitam apenas a desempenhar as funções de faxineiras, babás ou acompanhantes de idosos.

Nos últimos anos, a entidade tem registrado um crescimento na quantidade de pessoas executando tarefas relacionadas à prestação de serviços de saúde em domicílio, por exemplo, que exigem uma qualificação profissional um pouco superior.

A amostra de dados levantados pelo Seade não aponta, entretanto, a existência de empregados domésticos que chegaram a concluir um curso de graduação.

Salários baixos

Embora o grau de escolaridade das domésticas possa ter melhorado nos últimos anos, a pesquisa da Fundação revelou que os salários da categoria ainda são baixos. No período analisado pelos pesquisadores, um trabalhador ganhava em média R$ 536 por mês, no caso de mensalistas com registro em carteira de trabalho.

A situação é pior para as domésticas que atuam sem registro: a remuneração média, para essas profissionais, é de R$ 340. Por último, as diaristas recebem em média R$ 328.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/04/27/eco-1.94.2.20070427.17.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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