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Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
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A dança e o som dos índios paulistanos


A dança e o som dos índios paulistanos


Índios pancararus, que moram na Zona Sul da Cidade, apresentam na Virada Cultural o Toré, u m ritual tradicional. É às 8h30 de domingo no Vale do Anhangabaú

CAIO QUERO, caio.quero@grupoestado.com.br

Quem acordar cedo no domingo (ou quem preferir varar a madrugada conferindo a programação da Virada Cultural), poderá assistir a um espetáculo incomum no Vale do Anhangabaú, a partir das 8h30.

Índios pancararus que residem na Zona Sul da Cidade, principalmente na favela do Real Parque, vão apresentar o Toré, ritual tradicional que mistura alguns estilos de música com coreografia.

A apresentação deve reunir cerca de 10 índios que, vestidos com máscaras rituais e usando pintura corporal feita de barro, fazem uma coreografia em que homens e mulheres, de braços dados, marcam a percussão com passadas fortes e seguem uma ‘cantoria’ .

Por ser um ritual tanto profano quanto religioso, o Toré pode ser realizado em qualquer espaço e em diversas ocasiões. “Nós só não fazemos mais por que não temos um espaço próprio onde dançar. Nas aldeias dos pancararus do Nordeste, eles fazem quase todas as semanas”, explica Manoel Alexandre Sobrinho, o sr. Bino, presidente da Associação SOS Comunidade Indígena Pancararu e morador da favela Real Parque. “O Toré significa muito para nossa cultura. Se não mantivermos essa tradição aqui em São Paulo, não tem graça.”

Índios urbanos

Os pancararus são originários do estado de Pernambuco. A partir da década de 1930, alguns grupos começaram a se deslocar de sua terra natal em direção ao interior de São Paulo e Mato Grosso para trabalharem na indústria madeireira.

A partir das décadas seguintes, no entanto, o principal destino dos pancararus foi a Cidade de São Paulo, onde buscavam emprego.

Atualmente, vivem em São Paulo cerca de 1500 índios dessa etnia, espalhados principalmente pela favela do Real Parque, no Morumbi, e pelo Jardim Elba, Zona Leste.

VEJA OUTRAS ATRAÇÕES DA VIRADA

Clube do Balanço e Erasmo Carlos. O grupo paulistano especializado em samba-rock e outros ritmos cheios de ‘groove’ tocam ao lado do Tremendão. A partir das 0h de domingo. Palco Boulevard. Avenida São João/ Vale do Anhangabaú, Centro de São Paulo.

Missa Conga. Cinco grupos de congo apresentam a festa típica das comunidades negras espalhadas pelo interior do País. A partir das 11h da manhã de domingo. Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos/ Largo do Paissandu.



Black Rio. Uma das bandas mais importantes do movimento black do Rio de Janeiro da década de 1970 com Luiz Carlos Batera. A partir das 14h. Parque da Juventude.Av. Ataliba Leonel, 500, próximo ao metrô Carandiru, na Zona Norte.

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Jornal da Tarde

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