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Igreja Católica parou de encolher, diz estudo


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo em 03/05/07

Igreja Católica parou de encolher, diz estudo da FGV
Entre 2000 e 2003, taxa oscilou de 73,89% para 73,79% da população

Felipe Werneck, RIO

Em queda desde os primeiros registros censitários, de 1872, a taxa de católicos manteve-se estável no Brasil de 2000 a 2003, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada ontem, a uma semana da visita do papa Bento XVI ao País. Após redução de mais de um ponto porcentual por ano de 1991 (83,3%) a 2000 (73,89%), a taxa chegou a 73,79% em 2003, segundo o economista Marcelo Neri, coordenador do estudo “Economia das Religiões: Mudanças Recentes”, baseado em dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.

Neri afirma que o número absoluto de católicos cresceu de 125,53 milhões em 2000 para 129,76 milhões em 2003, acompanhando o crescimento populacional. Considerando a população atual e a proporção de 2003, o País teria hoje cerca de 139 milhões de católicos.

O estudo mostra que houve queda de 7,4% para 5,1% entre os que se declaram sem religião e foi mantida a trajetória de crescimento dos evangélicos (pentecostais e tradicionais), que passaram de 16,2% para 17,9% no mesmo período. Os pentecostais representaram 12,49%, e os tradicionais, 5,39%. “Os evangélicos não pararam de crescer, mas houve uma estabilização católica. Os católicos não conseguiram atrair novos, mas pararam de perder”, avaliou Neri. O economista também calculou a renda familiar por religiões. Os católicos têm renda média de R$ 2.023 e os evangélicos pentecostais, de R$ 1.496. A média de doações por meio de dízimo entre os pentecostais é de R$ 34 por mês, e de R$ 11 entre os católicos.

Uma curiosidade do estudo: a relação entre a população de católicos e evangélicos é de 4,7 para 1, mas o número de pastores é 3,7 vezes maior que o de padres.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu com satisfação os dados. “A constatação de que a porcentagem de católicos se estabilizou entre 2000 e 2003 mostra que a Igreja reagiu e conseguiu sanar a ferida”, disse d. Pedro Luiz Stringhini, membro da Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

COLABOROU JOSÉ MARIA MAYRINK

http://www.estado.com.br/editorias/2007/05/03/ger-1.93.7.20070503.6.1.xml



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