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Petrobrás lança circuito de festivais


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo de 10/05/07

Petrobrás lança circuito de festivais
Até o fim do ano, empresa que realiza eventos em Miami e Nova York promoverá seis mostras no exterior e um na Bahia

Beatriz Coelho Silva

A Petrobrás vai usar o cinema para prospecção de negócios no exterior. Para isso, é a principal patrocinadora do 11º Festival de Miami e do 5º de Nova York, que acontecem, respectivamente, em junho e agosto. A notícia foi dada ontem ao Estado pelo gerente de Comunicação Internacional da empresa, Ezeusse Braga, na festa de lançamento do Circuito Inffinito de Festivais, que promoverá seis certames no exterior e um na Bahia até o fim do ano. Além dos Estados Unidos, onde haverá também um circuito de exibições em universidades, foram escolhidos Espanha, Japão e Itália. Por enquanto, o patrocínio da estatal só está garantido para os Estados Unidos.

'Temos ações da Petrobrás na Bolsa de Nova York e a cultura também atrai os investidores. Com o cinema, que o estrangeiro adora, quase tanto quanto nossa música, a empresa constrói sua reputação e facilita a aproximação com nosso público-alvo', explicou Braga, lembrando que a Petrobrás é a maior investidora do cinema brasileiro, com R$ 30 milhões por ano, em produção, distribuição e festivais. 'Já temos ações em feiras e outros eventos específicos, mas num festival de cinema, a mídia local é espontânea e muito maior que se usássemos os meios convencionais.'

O Circuito Inffinito foi criado pelo trio Adriana de Dutra, Cláudia Dutra e Viviane Spinelli, que têm o patrocínio da Petrobrás desde a quarta edição do Festival de Miami, que este ano exibirá 16 longas e 15 curtas. O 5º Festival de Nova York ocorre em agosto e já tem oito longas confirmados e a exibição de Zuzu Angel, no Central Park. 'Já virou uma tradição , levamos 8.000 pessoas a essa sessão. Em Miami, são 30 mil pessoas e, em Barcelona, onde vamos para o segundo festival, em dezembro, esperam-se 10 mil', calculava Cláudia Dutra, enquanto recebia todo mundo da sétima arte no Brasil: de Dercy Gonçalves a Ângelo Antônio, o produtor Leo Monteiro de Barros (da Conspiração), a família Barreto (Luiz Carlos, Luci, Paula e Bruno) e a família Rocha (dona Lúcia, mãe de Glauber, e Paloma, a filha dele), além dos homenageados de Miami (o ator Ney Latorraca) e o de Nova York (o cineasta Roberto Farias, que chegou com a filha Marisa). 'Estes festivais formam platéia e vendem os filmes na área de mercado. Normalmente, metade dos filmes é vendida para exibidores locais.'

No Japão, o evento será em setembro, em Hamamatsu, a uma hora de Tóquio, e a idéia é aproveitar a massa de brasileiros que vivem lá. Na Itália, também em setembro, o certame faz parte do Festival Internacional de Música de Frascatti, na região metropolitana de Roma. 'O orçamento na Lei Rouanet é de R$ 4 milhões e a Petrobrás entra com 50% da quantia.'

Felizes com as homenagens, Latorraca e Farias enfrentam também o lado sem glamour do cinema brasileiro. O ator estrela o filme Topografia de um Desnudo, que espera uma brecha para ser exibido, e deve fazer Boca de Fogo, tão logo o diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, consiga fechar o orçamento. Roberto Farias ensaia a volta à direção de filmes há dois anos com Poder Paralelo, sobre as milícias em favelas cariocas, e espera começar a filmar no fim do ano.

http://txt.estado.com.br/editorias/2007/05/10/cad-1.93.2.20070510.49.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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