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Cientistas decifram genoma de parasita


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo de 18/06/07

Cientistas decifram genoma de parasita
Trabalho ajuda a buscar tratamento; doença afeta 2 milhões de pessoas

Efe, Londres

Cientistas do Brasil, do Reino Unido e da França conseguiram seqüenciar o genoma das espécies Leishmania infantum e Leishmania brasiliensis do parasita causador da leishmaniose, segunda doença parasitária que mais mata, depois da malária.

O trabalho, publicado pela revista científica britânica Nature em sua edição na internet, pode ajudar na busca de tratamentos para a doença, já que ainda não há vacina para a leishmaniose, que afeta 2 milhões de pessoas no mundo por ano.

Após seqüenciar o genoma do Leishmania infantum e do Leishmania brasiliensis, os cientistas compararam a composição genética das duas espécies com a de outra, o Leishmania major, decodificada em 2005. Os especialistas descobriram que somente 200 das mais de 8 mil peças que compõem o genoma do parasita estavam distribuídas de modo diferente, dependendo da espécie.

Eles descobriram ainda que só cinco genes do Leishmania major estavam ausentes do genoma das outras duas variantes, o que contrasta com a diferenciação genética de 20% que existe entre as espécies do plasmodium, causador da malária.

“Talvez apenas poucos genes do parasita sejam importantes para determinar que tipo de doença será desenvolvido depois da infecção. E talvez o genoma do infectado desempenhe um papel mais importante nas manifestações clínicas da doença”, afirma Deborah Smith, professora da Universidade de York, na Inglaterra.

Por enquanto, são desconhecidos os fatores que determinam em qual variante - das três conhecidas - a doença vai se manifestar: visceral, cutânea ou mucocutânea.

Seja como for, os especialistas acreditam que, com a semelhança entre o genoma das três espécies de leishmania, haverá no futuro um grande número de vacinas que oferecerão aos pacientes imunidade imediata contra o parasita. Se não for tratada, a leishmaniose visceral, por exemplo, pode levar à morte.



http://txt.estado.com.br/editorias/2007/06/18/ger-1.93.7.20070618.2.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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