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Todo mundo na mesma escola


Publicado no Site do Jornal da Tarde de 19/06/07

Todo mundo na mesma escola

Para especialistas, é necessário observar se as condições oferecidas aos alunos especiais são adequadas

BARTIRA BETINI, bartira.betini@grupoestado.com.br

Mesmo tendo crescido, entre 1998 e 2006, em 193% o número de crianças especiais matriculadas em escolas comuns do Ensino Fundamental e Médio, conforme o Censo Escolar 2007, divulgados recentemente pela Secretaria Nacional de Educação Especial, do Ministério da Educação (MEC) - só em escolas públicas, o crescimento de matrículas de alunos com algum tipo de deficiência foi de 84,4%, no mesmo período -, especialistas que trabalham com o tema insistem que é bom observar se a inclusão está realmente acontecendo.

Segundo Regina Martins, professora de escola pública e presidente da ONG EDTodos, o aumento de matrículas de alunos com algum tipo de deficiência não comprova aumento da inclusão nas escolas públicas brasileiras. “Na prática, os casos de alunos portadores de necessidades especiais comprovados com laudo não chegam nem a 5% da população escolar. E vale destacar que nem todo aluno com dificuldade de aprendizagem é portador de necessidade especial.”

A professora afirma que o aumento de matrícula não quer dizer que os alunos estão sendo “incluídos’ de fato. “A maioria dos professores não sabe incluir, pois muitos não se acham capaz de lidar com portadores de necessidades especiais por falta de preparo. O Estado tem de incentivar a formação de escolas inclusivas, o que significa formar educadores para lidar com todo tipo de diferenças no universo escolar.”

A psicopedagoga Nívea Fabrício ressalta que é necessário verificar se o aluno incluso interage socialmente e pedagogicamente com o grupo. Precisamos ver se a vivência dele em sala de aula está acrescentando conhecimentos novos à sua formação e auto-estima”, diz.

Como incluir

Nívea Fabrício é uma das autoras do livro Singularidades na Inclusão - Estratégias e Resultados, que propõe a construção de “projetos singulares”na escola, o que na prática são ações baseadas nas características pessoais de cada aluno e no modo como ele se relaciona. “É preciso olhar a diferença como algo próprio e inerente a todas as pessoas e aproveitar justamente as singularidades de cada aluno para tornar mais eficiente o processo de ensino.”

Direito

Segundo Carlos Ramiro, presidente do Sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), a pessoa com deficiência tem direito à educação pública e gratuita assegurada por lei. “Esse aluno tem direito preferencial à rede regular de ensino e, se for o caso, à Educação adaptada as suas necessidades em escolas especiais.” Esse direito está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- regulamentada em 20 de dezembro de 1996.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/06/19/opi-1.94.8.20070619.13.1.xml

Jornal da Tarde

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