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ONG trabalha na luta contra o câncer


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 25/06/07

ONG trabalha na luta contra o câncer
Laboratório de Oncologia Pediátrica da Tucca ajuda crianças no tratamento do retinoblastoma

SAULO LUZ, saulo.luz@grupoestado.com.br

Quando Cauã Eduardo Santana nasceu, médicos e enfermeiras notaram um brilho branco e diferente nos olhos do bebê. O que a mãe de Cauã, Daniele Pereira, 22 anos, não imaginava era que aquilo era um sintoma de retinoblastoma, um tumor que só atinge crianças e tem cura na maioria dos casos se diagnosticado precocemente.

Hoje, Cauã tem 8 meses e vem obtendo bons resultados no tratamento que recebe no Laboratório de Oncologia Pediátrica da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), entidade que ajuda os pequeninos a lutar contra a doença. Lá, 150 crianças de todo o Brasil, cujas famílias não têm condições de pagar o tratamento, conseguem ajuda a cada ano.

O retinoblastoma é um tipo de câncer infantil que se manifesta só em crianças de 0 a 4 anos. “Se for diagnosticado rapidamente, há grande chance de cura. Caso contrário pode causar a perda da visão, do olho e, em estágios mais avançados, levar à morte”, adverte o doutor Sidnei Epelman, médico e presidente da Tucca. Por isso, quanto mais cedo diagnosticado menores são as conseqüências.

O tumor é de fácil detecção. Ao tirar fotos ou gravar vídeos, a luz que incide sobre o olho da criança faz ficar visível uma mancha branca diferente do normal. Foi assim que Daniele percebeu o problema. “Quando Cauã nasceu, me falaram que tinha um reflexo duvidoso. Eu o levei no oftalmologista, mas ele disse que estava tudo bem”, lembra. Três meses mais tarde, ela percebeu que o reflexo começou a aumentar e ficou preocupada. “Quando batia uma foto ou a luz incidia era possível ver uma bolinha branca.” Os médicos suspeitaram que o problema fosse retina descolada, mas quando um médico da Tucca examinou Cauã, logo descobriu o tumor nos dois globos oculares.

Com apenas 5 meses, o garoto começou o tratamento e já está na quinta sessão de quimioterapia. “A quimioterapia o deixa um pouco enjoado. Ele vomita bastante e não tem vontade de comer”, conta a mãe. Apesar de todas as dificuldades, ele está reagindo bem. “A mancha já diminuiu um pouco e o médico acredita que, se continuar assim, não terá problemas no futuro.”

A Tucca continua com uma campanha de mobilização para tornar obrigatório o teste de fundo de olho, ou “teste do olhinho”, em todas as maternidades do País. No Estado, o teste já é obrigatório em todas as maternidades e hospitais graças a uma lei sancionada neste mês.






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Jornal da Tarde

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