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Férias programadas pelos pais: bem-estar


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 28/06/2007

Férias programadas pelos pais: bem-estar
Atividades e passeios, por mais simples que sejam, colaboram para o desenvolvimento afetivo e psicológico das crianças, dizem educadoras

ELENI TRINDADE, eleni.trindade@grupoestado.com.br

As férias escolares estão chegando. Alegria para as crianças, que por um mês vão 'esquecer' a rotina diária da escola. Preocupação para os pais, principalmente para aqueles que não vão poder sair de férias e não sabem o que fazer com seus filhos. Quem pode pagar, normalmente em período de férias escolares, manda as crianças para acampamentos, para a casa dos avós etc. Para os que não têm de onde tirar dinheiro para essas atividades do filho, na maioria das vezes usa a televisão como babá e opção de lazer.

Na opinião da psicopedagoga Yara Prates, as férias podem ser um período legal mesmo para os que vão ficar em casa. Para isso, os pais só precisam de um pouco de criatividade para que este período também não seja uma rotina para as crianças. 'Ficar e brincar com os filhos na própria casa, na rua ou na praça próxima de casa melhoram a auto-estima e estreita os laços afetivos, além de auxiliar no aprendizado, pois para as crianças é muito fácil aprender coisas novas com quem elas gostam', afirma.

Para aproveitar o período, sugere ela, os pais devem propor novidades aos filhos. 'Podem sair para visitar museus e centros culturais, jogar bola no parque, conhecer melhor o bairro onde vivem tentando descobrir lugares novos. O que é fundamental é a atenção dos pais.'

E sugestões não faltam. Algumas atividades simples podem não custar nada e ainda podem ajudar as crianças a aprenderem algo novo, mesmo durante o recesso escolar.

'O importante é sair da rotina. Eles podem cozinhar juntos ou fazer uma grande arrumação na casa, o que ajuda a desenvolver nas crianças o senso de responsabilidade e organização. E, por que não, levar o filho para conhecer o local onde seus pais passaram a infância e contar as histórias que viveram ali?', continua a psicopedagoga. 'Narrar uma história com personagens que a criança conhece pode despertar nela o gosto pela história das pessoas, das cidades, do País, da humanidade', afirma Yara.

E não se pode perder de vista que o aprendizado e algumas atividades de rotina não saem de férias. Essa é a opinião da terapeuta familiar Quézia Bombonatto. 'É preciso ter equilíbrio, ou seja, não ser tão rígido na programação nem deixar as coisas tão soltas, pois na volta às atividades escolares a adaptação pode ser difícil', explica ela. 'É importante, ainda, colocar limites para atividades como ver televisão ou jogar videogame. Se fizerem isso o dia todo o retorno ao ritmo escolar pode ser traumático ou muito difícil'.

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Jornal da Tarde

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