Celular na escola pode ser arma ofensiva |
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Publicado no Site da Globo.com em 28/06/2007 |
Celular na escola pode ser ‘arma ofensiva’
Comissão de professores reclama de uso indevido por alunos para prejudicá-los.
Educadores querem medidas mais rígidas para uso do celular.
Do G1, em São Paulo
Com seu acesso cada vez mais fácil, estando presente nas vidas de metade das pessoas do mundo, o telefone celular passa a ser utilizado para outros usos não tão nobres. Uma união educacional dos Estados Unidos está tentando fazer com que os celulares sejam classificados como armas potencialmente ofensivas –- muitos alunos utilizam de maneira errônea o aparelho, abusando de seus professores.
A secretária geral da Associação Nacional da União Educacional de Professoras, Chris Keates, afirmou que essa atitude dos alunos deveria levar o celular a ser banido das escolas. O governo norte-americano anunciou recentemente uma tomada de posição em relação a esse tipo de abuso, e deu aos professores poder para confiscar os aparelhos.
De acordo com o site da "BBC", foi criada uma força-tarefa para o assunto, reunindo indústria, ministério e uniões de professores. Chris está particularmente preocupada com sites nos quais os professores são o tema, que promovem um veículo para falsas alegações e abuso por parte dos alunos, o que pode prejudicar a carreira e a auto-estima dos educadores.
A tecnologia tem um papel importante nas escolas, mas é vital que ela seja utilizada de maneira correta e que não seja usada pelos alunos como forma de prejudicar seus professores.
“Esses sites são alimentados pelos alunos através do telefone celular. Chegou a hora para que estes aparelhos sejam classificados nas escolas como armas ofensivas potenciais, e para que ações sejam tomadas para prevenir seu uso enquanto no ambiente escolar” afirmou.
Ela adicionou que “na maior parte dos casos descritos, nenhuma ação apropriada foi tomada pela escola para dar suporte à vítima ou lidar com quem cometeu o abuso”.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL59972-6174,00.html
Globo.com
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