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Fundação complementa ensino


Publicado no Site do Jornal da Tarde de 04/07/07

Fundação complementa ensino
Entidade prepara alunos de escolas públicas que passam o que aprenderam aos colegas

SAULO LUZ, saulo.luz@grupoestado.com.br

Promover o desenvolvimento da educação e da cultura como elemento transformador da sociedade. Essa é a missão da Fundação Romi, que desenvolve e aplica métodos para multiplicar o aproveitamento escolar de alunos das escolas públicas de Santa Bárbara d’Oeste, no Interior de São Paulo, fortalecendo-os para um melhor desempenho nos vestibulares.

Por meio do Núcleo de Educação Integrada, que existe desde 1993, a fundação atende crianças de 7ª e 8ª séries em período contrário ao da escola regular. “Entrei aqui no ano passado e posso falar que aprender ficou muito mais gostoso”, diz Douglas Luís Pereira, de 14 anos. Seu colega, Igor Luís Alves, da mesma idade, diz: “Aqui, estudar não é algo monótono. Trabalhamos em grupo expondo idéias e temos mais liberdade”, diz o garoto que quer fazer faculdade de medicina.

A cada ano, o Núcleo de Educação Integrada recebe 100 novos alunos, que ficam 2 anos no projeto. O método aplicado é diferente da escola tradicional. Os alunos trabalham com um tema central e cada disciplina (Inglês, Matemática, Temática Interativa, Música, Ciências, Informática e Filosofia) propõe um desafio. Cada grupo recebe, geralmente, quatro semanas para solucionar os desafios, preparar um relatório e uma aula para seus colegas da escola pública”, resume Sueli Torres, coordenadora pedagógica. “São temas legais. No ano passado, falamos sobre homens importantes da nossa terra, como Santos Dumont, Portinari, Pelé...”, conta Carolina Doriguello,14 anos.

Enquanto isso, os professores orientam os alunos sem interferir demais. “Não têm aulas expositivas. O aluno deve desenvolver os desafios e o professor só irá interferir quando necessário”, garante o superintendente da fundação, Liu Fat Kam.

Esgotado o tempo de resolução dos desafios, os alunos preparam uma apresentação (aula) para o “Amigo da Escola Pública”, projeto paralelo em que, durante dois dias, alunos das escolas estaduais vão à fundação.“Esse é um dos momentos em que o professor avalia o desempenho do grupo no que diz respeito ao domínio e à multiplicação do conteúdo para seus colegas de escola pública”, diz Sueli.

Não existem testes. As formas de avaliação são uma auto-avaliação feita pelo próprio aluno, a avaliação dos companheiros do seu grupo e a avaliação do resultado do seu desafio. “Somos avaliados pelo que fazemos. É muito mais interessante assim”, diz Juliana Ricardo Teixeira, 16anos, que está na 8ª série. Os desafios mais pontuadores podem render ao aluno uma bolsa-auxílio se ingressarem numa escola técnica pública.

Os resultados do projeto são também medidos no vestibular: 80% dos alunos que passaram pela fundação chegam ao 3º grau. A média dos estudantes de escolas públicas da cidade é de 10% (IBGE).


http://txt.jt.com.br/editorias/2007/07/04/opi-1.94.8.20070704.10.1.xml

Jornal da Tarde

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