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Inglaterra nem sempre foi ilha, diz cientista


Publicado no Site da Globo.com em 19/07/2007

Inglaterra nem sempre foi ilha, diz cientista

Mapeamento mostra que região já esteve conectada ao continente europeu.
Separação ocorreu após inundação catastrófica, 450 mil anos atrás.
Marília Juste

Do G1, em São Paulo

Mapa mostra região que conectava a Inglaterra ao continente (área marrom) (Foto: Divulgacão)Quando o aviador francês Louis Blériot fez sua histórica travessia aérea do Canal da Mancha, em 1909, o famoso escritor britânico H.G. Wells declarou que, para todos os efeitos, a Inglaterra não era mais uma ilha. Mal sabia ele que aquela condição não era novidade nenhuma. Um grupo de cientistas acaba de demonstrar que a maior das ilhas britânicas já foi uma continuação do continente europeu -- mas isso 450 mil anos atrás.

Segundo estudo realizado pela equipe de Sanjeev Gupta, do Imperial College de Londres, a separação aconteceu por conta de uma poderosa inundação que submergiu o Canal da Mancha. Foi uma das mais grandiosas enchentes da história recente do planeta Terra.

A conclusão foi possível graças a um sofisticado mapeamento tridimensional de parte do canal, derivado de dados de sonar de alta resolução. De acordo com os cientistas, a inundação ocorreu quando uma barreira de rochas no Estreito de Dover se rompeu, levando a um grande fluxo de águas do Mar do Norte para o território que hoje está submerso.

Para os estudiosos, os resultados ajudam a explicar como se deu a colonização das ilhas britânicas por seres humanos primitivos, embora não explique todos os mistérios. "A colonização inicial aconteceu antes desse evento, mas ele pode ter causado uma interrupção de 120 mil anos na colonização humana -- embora essa seja ainda uma questão em aberto", disse Gupta, em entrevista ao G1.

Os pesquisadores também descreveram como seria o terreno que hoje está sob as águas. "Era uma planície pouco acidentada, com pequenos rios recortando-a", afirmou Gupta. Os resultados estão na edição desta semana da revista científica britânica "Nature".

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL72492-5603,00.html

Revista Nature

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