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Um retrato das favelas


Publicado no Site do Jornal da Tarde de 23/07/07

Um retrato das favelas


Ao contrário dos anteriores, o novo estudo sobre as favelas da capital - feito pela Prefeitura em parceria com a organização internacional Aliança de Cidades e financiado pelo Banco Mundial - é muito mais rico em informações sobre as condições de vida dos favelados e por isso terá papel relevante na política de urbanização dessas áreas.

Um sexto da população da capital vive em favelas, como mostra reportagem de O Estado de S. Paulo, que teve acesso ao estudo. São 400 mil famílias - entre 1,6 milhão e 2 milhões de pessoas - distribuídas por 1.538 núcleos que ocupam uma área de 30 quilômetros quadrados. Para se ter uma idéia do que isso representa, essa é uma população comparável à de Curitiba, que tem 1,78 milhão de habitantes. Desde que foi feito o último estudo sobre as favelas, há quatro anos, a sua população aumentou 38%, mas a área se manteve praticamente inalterada, o que significa ocupação mais intensa e tendência à verticalização.

A parte mais importante e inovadora desse estudo - os anteriores eram em grande parte atualizações do Censo de 1987 - é a atenção que ele dá às condições dos serviços básicos nas favelas, como água, esgoto, energia elétrica e coleta de lixo. Foram colhidos também dados sobre saúde, educação e renda média das famílias. Em breve, qualquer pessoa interessada terá acesso a informações detalhadas, foto aérea e mapa de cada favela. “Não existem favelas iguais. Cada uma é um bairro, com cultura e história próprias”, afirma a arquiteta Elisabete França, superintendente de Habitação Popular da Secretaria Municipal de Habitação e responsável pelo estudo. Se a de Heliópolis, na zona sul, é a maior da cidade, com 20 mil domicílios, a Mariliza, em Pirituba, zona oeste, embora menor, é a mais bem estruturada, contando até com coleta de lixo. Já a Favela Haddad, também na zona oeste, não tem serviço de água nem energia elétrica.

Essas são informações essenciais para levar a bom termo o plano de urbanização das favelas - ruas, calçadas e sarjetas, iluminação pública, redes de água e esgoto, regularização fundiária -, destinado a melhorar as condições de vida dessas populações, no qual a Prefeitura vem fazendo importantes investimentos. Essa é, como reconhecem os especialistas, a solução mais realista para o problema.

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/07/23/opi-1.94.8.20070723.1.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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