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Novos formatos de balanço social


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 24/07/07

Novos formatos de balanço social
Relatórios em papel vêm dando espaço à publicação na internet e às reuniões presenciais

ELENI TRINDADE, eleni.trindade@grupoestado.com.br

Com principal função de manter a transparência na relação com a sociedade, os relatórios empresariais de sustentabilidade destacam, entre outros tópicos, as ações das empresas em relação à preservação do meio ambiente. É de se espantar, portanto, que os balanços sejam impressos aos milhares para serem distribuídos aos públicos-alvo.

É difícil mensurar a quantidade de material utilizado na elaboração dos balanços sociais porque a publicação é voluntária, mas muitos chegam a ter mais de 200 páginas e tiragem de até cinco mil exemplares. “Há cerca de dez anos, quando começaram a sair os primeiros relatórios de responsabilidade social, chegamos a ver edições luxuosas feitas com materiais não recicláveis e diversos tipos de papéis especiais, uma prática que contraria a preocupação com a questão ambiental”, afirma Ciro Torres, coordenador de Responsabilidade Social e Ética nas Organizações do Instituto Ibase.

Mas esse cenário vem mudando aos poucos, acrescenta Torres. “Hoje as empresas estão cada vez mais preocupadas em manter o discurso em sintonia com a prática, pois fazem publicações em papel reciclado e em jornais de grande circulação na região de atuação da empresa, além de divulgar os balanços em seus sites, o que reduz consideravelmente a quantidade de papel que poderia ser desperdiçada sem atingir o público esperado”, argumenta ele.

O importante é encontrar um ponto de equilíbrio entre a linguagem usada e a forma de apresentação do relatório, pois elas devem ser adequadas ao público a que se destinam. “O consumidor precisa ter acesso à informação mais objetiva possível e, se a empresa passa a ter uma preocupação maior nesse aspecto, a redução da quantidade de papel será uma conseqüência”, acredita Aron Belinky, consultor de Pesquisas e Métricas do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

Segundo Gláucia Térreo, coordenadora de Atividades do GRI no Brasil (entidade que propõe um padrão mundial para balanços sociais), a conscientização das organizações está aumentando e existe uma tendência cada vez maior em diminuir a tiragem dos balanços, “pois é um contra-senso que um relatório de sustentabilidade gaste tanto papel que pode vir a ser desperdiçado. As diretrizes do GRI orientam as empresas a incluir as informações realmente relevantes para um público específico.”

Outra tendência eficiente para a exposição dos dados à sociedade, destaca Gláucia, é a apresentação dos relatórios em reuniões presenciais, um tipo de ação que está em fase embrionária. “Por meio dos painéis realizados com diferentes públicos como comunidades atendidas pelos projetos da empresa ou ambientalistas, é possível um retorno imediato sobre o que está correto e o que precisa ser melhorado e ampliado na gestão da empresa.”


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Jornal da Tarde

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