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Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
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Poluição atmosférica e arteriosclerose


Publicado no Site da UOL em 27/07/07

Poluição e lipídios formam combinação que pode ser letal
Da Efe, em Washington
A poluição atmosférica é um importante causador da ateriosclerose, que provoca ataques cardíacos e derrames cerebrais, revelou um estudo divulgado nesta quarta-feira pela revista "Genome Biology".

Segundo os cientistas, as gorduras que congestionam as artérias funcionam junto com as partículas do ar e ativam os genes que desencadeiam a inflamação.

"Somando um mais um, o resultado é dois. Mas quando somamos partículas de diesel ao colesterol, o resultado é três. A combinação cria uma sinergia perigosa, que causa um desastre cardiovascular", alertou David Geffen, da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia.

Os cientistas afirmam que as partículas da poluição aérea geralmente estão cobertas por hidrocarbonetos orgânicos, metais de transição, sulfatos e nitratos.

Os hidrocarbonetos orgânicos e os metais de transição inflamam as vias aéreas, o que provoca inflamação vascular, lesões arteriais e o surgimento de coágulos, que provocam os ataques cardíacos e derrames cerebrais.

Os cientistas informam que durante seu estudo observaram uma interação entre as partículas de diesel e os lipídios oxidados.

"Essa interação causava uma inflamação celular, o que é um importante fator de risco da ateriosclerose", disse Jesús Araujo, professor auxiliar de medicina e cardiologia ambiental da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia.

Além disso, "a interação deixou uma pegada genética que revela de que forma as partículas e o colesterol aceleram o estreitamento e bloqueio dos copos capilares", acrescentou.

A conclusão dos cientistas coincide com números da Sociedade do Câncer dos Estados Unidos. As estatísticas revelam 6% de aumento nas mortes por problemas cardíacos ou pulmonares por cada 10 microgramas de aumento de partículas por metro quadrado.

"Nossos resultados sublinham a importância de controlar a poluição atmosférica como outro instrumento para prevenir as doenças cardiovasculares", observou Ke Wei Gong, cardiologista da Universidade da Califórnia.

http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/efe/2007/07/25/ult4429u766.jhtm

Uol.com

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