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Mutirão por ensino de qualidade


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 31/07/07

Mutirão por ensino de qualidade
AÇÃO

A região do Alto Tietê, composta por 11 municípios da Grande São Paulo, está engajada na mobilização da sociedade na luta por melhorias na educação

Maria Rehder, maria.rehder@grupoestado.com.br

Alunos de escolas públicas e particulares, pais, professores, secretários municipais de educação e representantes de entidades da sociedade civil da região do Alto Tietê, Grande São Paulo, se uniram em prol de uma causa: organizar um mutirão para sensibilizar a sociedade sobre a importância do acesso de todos à educação de qualidade.

O mutirão pela Educação da região Alto Tietê, composta por 11 municípios - Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Igaratá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano -, ganhou força no fim do primeiro semestre. “Em setembro sediaremos o Fórum Mundial de Educação. Percebemos que, antes do evento, era preciso levar a discussão sobre a importância de uma educação de qualidade para a sociedade”, explica Maria Geny Borges Ávila Horle, secretária de educação de Mogi das Cruzes.

Segundo Geny, não só a garantia do acesso, mas a qualidade do ensino deve ser exigida pela sociedade. “O poder público tem de fazer seu papel, mas o cidadão tem de cobrar, saber exigir seus direitos. Os pais também têm de participar da vida escolar dos filhos, conhecer as escolas onde eles estudam.”

A baixa qualidade do ensino brasileiro pode ser constatada nos resultados das avaliações nacionais de educação. De acordo com dados divulgados recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), a média no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) - cuja a nota máxima é 500 pontos - dos estudantes brasileiros de oitava série em língua portuguesa caiu de 269,79 em 1995 para 237,36 em 2005. Já o desempenho das quartas séries nos últimos dez anos declinou de 196,19 para183,72. Isso mostra que os alunos já chegam ao segundo ciclo do ensino fundamental sem ao menos interpretar uma notícia de jornal.

É nesse contexto que o “trabalho de formiguinha” do mutirão a cada dia tem ganhado maior dimensão. “O ensino no Brasil é muito fraco e acredito que, se professores e alunos se unirem, vamos melhorar essa situação”, diz Mariana Souza, aluna da oitava série da Escola Municipal Benedito Ferreira Lope, em Mogi das Cruzes, que faz parte do comitê infanto-juvenil do mutirão.

Já Keila Borini, professora do Colégio São Marcos, também em Mogi, destaca a importância do envolvimento dos alunos de escolas particulares. “Tenho debatido em aula o respeito as diferenças, a importância do acesso à educação e com isso os alunos têm levantar a discussão sobre o tema em suas casas.”

'O ensino no Brasil é muito fraco, mas se professores e alunos se unirem, vamos conseguir melhorar essa situação”,
MARIANA SOUZA, ALUNA DA ESCOLA MUNICIPAL BENEDITO FERREIRA LOPES, DE MOGI DAS CRUZES


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Jornal da Tarde

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