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Escola engajada no combate à pirataria


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 03/08/07

Escola engajada no combate à pirataria
O objetivo é mostrar os impactos da venda de produtos ilegais na economia brasileira e de que forma a sociedade pode intervir para acabar com o problema

MARIA REHDER, maria.rehder@grupoestado.com.br

Os professores de 1ª a 4ª série da Escola Estadual Josephina Maria Barbosa, localizada no Alto do Riviera, periferia da Zona Sul, estão unidos em uma força-tarefa para conscientizar mais de 900 alunos sobre a importância do combate à pirataria.

Aulas que incluem desde pesquisa histórica sobre o que é a pirataria até apresentações de teatro infantil são algumas das estratégias que serão usadas pela escola ao longo do semestre a fim de chamar a atenção da comunidade local para o tema.

Com o auxílio dos técnicos do Projeto Escola de Combate à Pirataria, da Câmara Americana de Comércio (Amcham), os professores da EE Josephina Maria Barbosa têm se reunido constantemente para debater os impactos da venda de produtos ilegais na economia brasileira e os meios de como a sociedade pode intervir para acabar com tal problema. “Decidimos entrevistar os pais dos alunos para avaliar quais produtos consumiam e sua relação com a pirataria. No final das contas, constatamos que muitos trabalham no comercial informal”, afirma Adriana Colini, coordenadora pedagógica da escola.

Foi por esse motivo que a equipe pedagógica decidiu promover a conscientização das crianças do Alto do Riviera - para que elas levassem informações para suas casas. “Sabemos que, pelas condições sociais, é difícil mudar o comportamento dos pais, mas pelo menos queremos que eles saibam o que estão comprando e os impactos da pirataria.”

Adriana ressalta que os professores estão unidos na elaboração de aulas e atividades para o trabalho do tema. “Algumas atividades já foram feitas com os alunos, como a pesquisa sobre a história dos piratas do século XV. Eles adoraram. Também houve o trabalho de geografia sobre as fronteiras do Brasil para os alunos entenderem por onde entram produtos piratas. E as atividades não ficarão restritas às salas de aula, pois pretendemos realizar uma peça de teatro e uma feira sobre o combate à pirataria, eventos abertos para toda comunidade.”

Apoio às escolas

Segundo Arthur Vasconcelos, diretor executivo da Amcham, as escolas são peça-chave no combate à pirataria.

“Há uma lista de fatores que impactam nos investimentos estrangeiros no Brasil, como carga tributária e segurança. A pirataria é um deles. Por essa razão, a Amcham decidiu atuar no combate à pirataria e, como dados de pesquisas mostravam que os jovens são os maiores consumidores de produtos piratas, decidimos apoiar escolas por meio de reuniões com os professores para a conscientização dos alunos sobre os impactos do consumo desses produtos”, diz Vasconcelos.

O Projeto Escola de Combate à Pirataria da Amcham em São Paulo está sendo realizado inicialmente na Josephina Maria Barbosa e Colégio Marista Arquidiocesano.

“Mas a nossa intenção é ampliar o apoio às demais escolas”, completa o executivo.

ABORDAGEM NA SALA DE AULA

>>Pesquisas sobre a origem da palavra pirataria e sobre a prática desse crime

>>Elaboração de textos como cartas argumentativas, redações e artigos

>>Desenhos e cartazes sobre os malefícios da pirataria

>>Nas aulas de matemática é possível trabalhar com questões como lucro, porcentagem, parcelas de mercado, estatísticas etc.

>>Em geografia, é possível reconhecer os países produtores e consumidores dos produtos piratas e as rotas de entrada e saída das mercadorias (portos nacionais)

>>A importância dos direitos da propriedade intelectual podem ser tratadas em Ciências, usando como exemplo a feira de ciências em que os alunos criam seus projetos sobre o assunto

>>Palestras sobre as diferenças de produtos falsos e originais

>>Peça de teatro interativa e debate em sala de aula

>>Criação de um jornal para a comunidade

>>Pesquisa de campo com os pais para avaliar os conhecimentos gerais sobre o assunto

>>Entrevistas e enquetes com pessoas da comunidade, empresário

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/08/03/opi-1.94.8.20070803.9.1.xml

Jornal da Tarde

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