> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 30 de Abril de 2025
>> Notícias
   
 
Bactérias de cem mil anos ressuscitam


Publicado no Site da Globo.com em 08/08/2007

Bactérias de cem mil anos ressuscitam

Com calor e nutrientes, elas voltaram a crescer normalmente.
Outros microorganismos, de oito milhões de anos, não tiveram a mesma sorte.

Do G1, com informações da AP

Microorganismos presos no gelo Antártico por mais de cem mil anos voltaram à vida e retomaram seu crescimento normalmente após receberem calor e nutrientes em laboratório. Outros micróbios, de oito milhões de anos, também reviveram -– mas cresceram de forma muito mais lenta.



Os pesquisadores, liderados por Kay Bidle da Universidade Rutgers, testaram cinco amostras de gelo com idades entre cem mil e oito milhões de anos, que estão entre as mais velhas da Terra. Nas amostras mais recentes, eles tiveram sucesso na cultura de bactérias.



“Nós não sabíamos realmente o que esperar. Sabíamos que esses microorganismos eram bem resistentes”, diz Bidle, professor assistente de ciências marinhas e costeiras. Suas descobertas foram divulgadas na edição de segunda-feira (6) da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS.



Os microorganismos das amostras mais antigas não foram tão bem quanto as demais -– seu crescimento foi muito lento. Em algumas delas, as amostras tiveram que ser observadas por até um ano, sendo que normalmente a cultura de bactérias costuma durar cerca de uma semana.



Apelidando as amostras de “picolés de genes”, os cientistas encontraram traços de algumas das bactérias mais comuns atualmente. São microorganismos que estiveram por aqui por muito tempo. “Não é algo que a Terra nunca tenha visto antes”, diz Biddle.



O DNA de bactérias, segundo o pesquisador, se deteriora rapidamente, caindo para a metade de seu tamanho original após cerca de 1,1 milhões de anos. O DNA da amostra mais antiga estudada possuía apenas 210 unidades -– quando normalmente uma bactéria comum possui cerca de 3 milhões de unidades.



Estudar essas formas de vida ajuda a “entender os limites geológico e fisiológicos da vida na Terra sob diferentes condições”, disse ele. A maior parte da vida na Terra consiste de micróbios. “Eles vivem em todos os ambientes possíveis, então aprender sobre eles é muito importante para entender como a Terra funciona ao longo de grandes períodos de tempo”, afirmou o cientista.


Além disso, o estudo pode ajudar na busca por vida fora da Terra ao compreender por quanto tempo microorganismos podem permanecer “viáveis” sob condições extremas, como as de Marte.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL84399-5603,00.html

Do G1, com informações da AP

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader