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Fósseis desafiam teoria da evolução de hominídeos


Publicado no Site da Folha Online em 09/08/2007

Novos fósseis desafiam teoria da evolução de hominídeos


da France Presse, em Paris

A descoberta de dois fósseis desafia a crença de que nosso ancestral Homo erectus evoluiu do Homo habilis, de acordo com um artigo da revista britânica "Nature".

Os fósseis, descobertos por uma equipe de cientistas internacional --liderada por Fred Spoor, da University College de Londres-- na margem leste do lago Turkana, são, por um lado, os fragmentos mais recentes encontrados até agora de uma mandíbula superior de Homo habilis, que têm 1,44 milhão de anos.

Por outro lado, os cientistas estudaram um crânio de Homo erectus em bom estado de conservação que, curiosamente, é mais antigo: tem 1,55 milhão de anos.

Os pesquisadores deduzem que, ao contrário do que dizem as hipóteses atuais, ambas as espécies de hominídeos, que supostamente teriam substituída uma à outra no esquema cronológico da origem da espécie humana, coexistiram, na realidade, durante um longo período na bacia do Turkana (durante meio milhão de anos, provavelmente).

Coexistência

À luz das novas descobertas no sítio queniano de Ileret, parece ser necessária uma revisão das origens da espécie humana. Para os cientistas, a prova obtida da coexistência do Homo habilis e do Homo erectus torna "pouco provável" a hipótese de que o segundo seria uma evolução do primeiro.

Segundo as especulações dos pesquisadores, ambas espécies podem ter se desenvolvido a partir de um ancestral comum de uma idade entre dois e três milhões de anos, época em que são poucos os fósseis atribuídos a hominídeos.

O fato do Homo erectus e do Homo habilis terem se desenvolvido em separado significaria, segundo os cientistas, que cada um tinha seu habitat, o que evitou a competição direta entre eles.

Os dentes e as mandíbulas do Homo erectus, menos potentes, respondem a um regime alimentar à base de carne, gorduras animais e outros alimentos mais ou menos macios, ao contrário do Homo habilis, adaptado a alimentos mais duros e de origem vegetal, como os tubérculos.

Os gorilas e os chimpanzés atuais compartilham em algumas regiões o mesmo habitat, sem, por isso, entrar em conflito. Os primeiros hominídeos, segundo os autores do estudo publicado na revista "Nature", poderiam ter se organizado da mesma forma.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u318721.shtml

France Presse, em Paris

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