> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 30 de Abril de 2025
>> Notícias
   
 
Segurança nas escolas


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo de 13/08/07

Segurança nas escolas


A Secretaria Municipal de Educação começou a colocar em prática neste semestre o Programa de Proteção Escolar para combater a onda de furtos e depredações dos estabelecimentos de ensino e garantir maior proteção aos alunos, pais e funcionários. As unidades mais visadas pelos criminosos, localizadas nas zonas leste, sul e extremo norte de São Paulo, passarão a contar com segurança privada e ininterrupta, que atuará em conjunto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). A iniciativa obedece a um planejamento integrado com a ronda escolar da Polícia Militar.

No ano passado houve 338 ocorrências de roubo, furtos e tentativas de roubo na rede municipal, composta por 1.245 estabelecimentos de ensino, conforme relatório das 13 Coordenadorias de Ensino enviado à Camara Municipal. Apesar do grande número de casos de violência nas escolas, o Jornal da Tarde denunciava, em maio, que apenas uma em cada quatro escolas municipais de ensino fundamental (Emefs) recebia algum tipo de proteção da GCM. E a falta de vigilância era justamente maior nas áreas mais críticas.

Em São Mateus, bairro da carente zona leste, apenas 1 dos 22 colégios contava com policiamento. Na época, as reclamações de diretores e funcionários das escolas não foram atendidas pela Guarda Metropolitana sob a justificativa de que metade da frota estava encostada por falta de peças de reposição.

Representantes do SindGuardas, entidade que representa os guardas civis, alertaram para o fato de que, além da falta de veículos, a corporação havia perdido 380 homens, cujas vagas não foram preenchidas, e uma grande parcela do efetivo antes dedicado às rondas escolares teria sido deslocada para as ações de retirada de ambulantes do centro da cidade.

A gravidade da situação levou a Coordenadoria de Segurança Urbana e a Secretaria de Educação a atuarem juntas no desenvolvimento do programa, no qual serão investidos R$ 82,5 milhões. A Prefeitura informa em seu site que o efetivo de guardas metropolitanos destacados para a ronda escolar aumentou 39,5%, de 907 homens para 1.264, e o total de veículos disponíveis para a vigilância dos estabelecimentos passou de 66 para 81. As novas viaturas serão utilizadas exclusivamente na ronda escolar noturna.

Além disso, 1.200 câmeras de vigilância eletrônica, com sensores de presença, alarmes e botões de pânico serão instalados nas escolas e monitorados por 13 centrais interligadas à GCM. Para o controle da eficiência das rondas e vigilância nas escolas, 1.300 pontos de cartões eletrônicos serão instalados em pontos estratégicos, de modo a registrar a presença do responsável pela vigilância em cada área, em determinados horários.

Além dos guardas civis, serão contratados 750 vigilantes patrimoniais que atuarão, sob a supervisão da GCM, desarmados, no período noturno, fins de semana e feriados, nas 300 escolas mais vulneráveis da rede municipal.

Por meio das rondas, a GCM pretende evitar ataques de ladrões aos alunos e funcionários das escolas, impedir acertos de contas entre traficantes e viciados e tiroteios nos portões das unidades. Mas, na maioria das vezes, grupos de vândalos agem nos intervalos entre as passagens das viaturas, pulam os muros, roubam computadores e aparelhos eletrônicos e depredam laboratórios e salas de aula.

A instalação dos equipamentos de segurança e a contratação dos vigilantes patrimoniais ocorrerá ainda neste semestre. O prefeito Gilberto Kassab autorizou ainda a contratação de mais 269 guardas civis, aprovados em concurso realizado há três anos. Também foi autorizada a locação de 197 veículos novos para a GCM.

Espera-se agora que a ronda e a vigilância escolar se tornem permanentes para impedir que o ensino se degrade ainda mais e o patrimônio público seja prejudicado. Principalmente nas áreas mais carentes da cidade, os estabelecimentos de ensino são a única opção da comunidade para participar de programas culturais, de capacitação e de lazer. Essas unidades não podem estar à mercê de vândalos.



http://txt.estado.com.br/editorias/2007/08/13/edi-1.93.5.20070813.2.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader