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Mosca pode ajudar a decifrar sono dos humanos


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo de 13/06/07

Mosca pode ajudar a decifrar sono dos humanos

Efe, Londres

A mosca-da-fruta ou mosca-do-vinagre (tecnicamente, a Drosophila melanogaster) pode ajudar a decifrar a regulação do sono nos seres humanos, segundo um estudo publicado ontem pela revista científica britânica Nature Neuroscience.

A pesquisa, dirigida por Ralph Greenspan, do Neurosciences Institute de San Diego (Califórnia, EUA), sugere que a mosca-da-fruta pode se mostrar um “bom modelo” na identificação das “rotas moleculares” implicadas nos mecanismos do sono.

De acordo com os especialistas do instituto americano, o funcionamento do sono ainda consiste em um mistério e há pouca informação disponível sobre essas “rotas de sinalização”.

MODELO PROMISSOR

A mosca-da-fruta representa um modelo promissor, já que o inseto experimenta um processo de sono biologicamente similar ao dos mamíferos, asseguram os cientistas americanos.

No inseto, o estado de sonolência inclui consolidados períodos de inatividade, um acentuado umbral de despertar e um impulso homeostático para recuperar o sono perdido.

Essa regulação acontece em uma região do cérebro da mosca-da-fruta muito parecida com o hipotálamo dos mamíferos, a zona cerebral que os humanos usam para controlar não apenas o sono, mas também a temperatura do corpo e o apetite.

Além disso, os especialistas de San Diego comprovaram que a Drosophila melanogaster responde aos mesmos agentes farmacológicos que modulam a excitação nos mamíferos, enquanto os níveis de sono do inseto diminuem e se fragmentam com a idade.

“A utilização desse enfoque experimental pode tornar mais fácil e rápido para os cientistas o processo de identificação de moléculas adicionais necessárias para a indução ou a manutenção do sono”, concluem os autores do estudo.

“As companhias farmacêuticas poderiam usar essa informação para criar melhores produtos para ajudar a dormir”, acrescentam os especialistas.



http://txt.estado.com.br/editorias/2007/08/13/ger-1.93.7.20070813.4.1.xml

EFE, em Londres

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