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É preciso dedicação para incluir


Publicado no Site do Jornal da Tarde em 15/08/07

É preciso dedicação para incluir
Educadores apontam, em enquete, a necessidade de reflexão sobre o tema e também a importância das atitudes dos profissionais envolvidos

ELENI TRINDADE, eleni.trindade@grupoestado.com.br

Mais importante do que os recursos pedagógicos são as atitudes dos profissionais envolvidos na educação inclusiva. É o que mostra o resultado da enquete A Inclusão e suas Implicações, feita com 175 participantes do 3º Congresso Internacional sobre o Aprendizado de Jovens e Adolescentes, realizado pelo grupo Cel Lep na Capital no mês de julho. “Para os participantes, o tema deve ser discutido na escola, pois as diferenças de oportunidades ainda são muito grandes”, afirma Marcos Ueda, membro do Comitê de Responsabilidade Social Cel Lep.

Além da reflexão, é preciso conhecimento e dedicação dos profissionais, porque ainda há muitos erros na inclusão escolar de pessoas com deficiência. “Existe a concepção de que o deficiente é incapaz de aprender. Isso é errado, pois toda pessoa tem níveis de capacidade diferentes”, afirma Windyz Ferreira, professora doutora da Universidade Federal da Paraíba e ex-coordenadora do projeto Educar na Diversidade, do Ministério da Educação. Por causa da preconcepção, destaca Windyz, ocorrem muitos absurdos em sala de aula. “Alunos com deficiência muitas vezes são excluídos de atividades esportivas ou de apresentações públicas ou são incumbidos de tarefas simples demais. Isso mantém o deficiente fora das atividades pedagógicas.”

Na opinião de Luiz Antonio Farias, professor da rede municipal de ensino, os professores não trocam informações sobre as práticas pedagógicas mais adequadas para proporcionar a inclusão. “O uso de imagens e sons, por exemplo, ajuda o aluno que não tem o domínio da leitura e da escrita a aprender. A falta de informação resulta no não desenvolvimento das potencialidades do aluno”, aponta.

Para Letícia Mocarzel, mãe de Joana Mocarzel, 7 anos, portadora da síndrome de Down e conhecida nacionalmente por ter atuado na novela Páginas da Vida, o que deve prevalecer na educação inclusiva é a troca de informações entre pais e professores e a atualização constante dos profissionais. “A adaptação de Joana à vida escolar tem sido tranqüila, exceto na primeira tentativa, quando o a escola condicionou seu ingresso à matrícula de minha outra filha, que não tem a síndrome. Absurdo, pois, independentemente da situação, a escola deve estar preparada para lidar com qualquer criança, pois cada uma delas é um indivíduo único.”

O QUE OS EDUCADORES DEVEM EVITAR

>Isolar um aluno com deficiência. Ele tem de fazer parte de todas as atividades na sala de aula e seus colegas devem ser incentivados a sempre colaborar quando preciso

>Atribuir a ele somente atividades lúdicas, simples demais. O conteúdo aplicado deve ser o mesmo para todos os alunos, ainda que num primeiro momento as atividades tenham de ser simplificadas ou adaptadas

>Matricular os alunos mais velhos na 1ª série da alfabetização. Os adolescentes com deficiência devem ir para turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA)

>Permitir que o aluno com deficiência faça o que quer. Ele deve seguir as regras como os demais

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/08/15/opi-1.94.8.20070815.12.1.xml

Jornal da Tarde

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