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Primeiro curso a distância para o Japão


Publicado no Portal do Governo do Estado de São Paulo em 03/09/07

UFMT oferece primeiro curso a distância para o Japão

Lu Aiko Otta, TÓQUIO

Uma universidade pública brasileira vai oferecer o primeiro curso a distância para o Japão. A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) abrirá 300 vagas de graduação em Pedagogia, para treinar os professores que atuam em escolas para brasileiros. O secretário de ensino à distância do Ministério da Educação (MEC), Carlos Eduardo Bielchowsky, e o reitor da UFMT, Paulo Speller, estiveram em Tóquio semana passada para tratar do assunto.

Hoje, os filhos dos dekasseguis (migrantes) têm aulas com quem se dispõe a ensinar. “Ainda que seja um trabalho feito com o coração, os professores precisam de uma formação mais adequada”, disse a presidente da Associação das Escolas Brasileiras no Japão, Julieta Yoshimura.

Dependendo do suporte financeiro que o projeto angariar, o treinamento será ampliado em número de alunos, contará com especialização em disciplinas específicas como Biologia, História e Física e também será oferecido a professores japoneses que têm alunos brasileiros.

O MEC investirá R$ 2,5 milhões no projeto nos próximos cinco anos, e igual quantia foi disponibilizada pelo Banco do Brasil. Os recursos servirão para adaptar o material didático à realidade japonesa e para permitir que, a cada 40 dias (tempo de duração de um módulo), um professor brasileiro visite o Japão para fazer um trabalho intensivo com os alunos.

CENTENÁRIO

A idéia é que o curso esteja estruturado até meados do ano que vem, quando se comemoram 100 anos da imigração japonesa ao Brasil. A educação das crianças brasileiras é um dos temas mais delicados da comunidade dekassegui, ao lado da questão previdenciária. O governo brasileiro pressiona o japonês há vários anos para que o dekassegui não tenha de contribuir nos dois países para assegurar sua aposentadoria. Para isso, seria necessário um convênio entre as duas previdências.

Segundo o embaixador brasileiro no Japão, André Amado, a melhoria das condições de vida dos 320 mil dekasseguis é a prioridade para as comemorações do centenário. “A festa é para os brasileiros”, afirmou.

Ao todo, ele administra 58 projetos para a data comemorativa, desde uma exposição da fotógrafa Claudia Andujar sobre índios até uma apresentação do Olodum junto com o Taiko (percussão tradicional japonesa), passando por uma apresentação do celebrado pianista brasileiro Nelson Freire.

A repórter viajou a convite da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil)

http://txt.estado.com.br/editorias/2007/09/03/ger-1.93.7.20070903.8.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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