> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 15 de Maio de 2024
>> Notícias
   
 
Relógio fica, mas sem publicidade


Publicado no Site do Jornal da Tarde de 13/09/07

Relógio fica, mas sem publicidade
Comissão afirma que estrutura foi tombada e não a marca

Naiana Oscar, naiana.oscar@grupoestado.com.br

O relógio luminoso instalado no início dos anos 60 no alto do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, vai sobreviver à lei Cidade Limpa, mas não intacto. A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana decidiu, ontem, que a logomarca do Banco Itaú, instalada em 1975, terá que sair. O argumento de que o equipamento, depois de tombado em 2005, passou a ser um bem de valor cultural não foi aceito por completo.

“A estrutura pode até ter sido tombada com o Conjunto Nacional, mas a logomarca não foi. Terá que ser apagada”, disse a diretora de meio ambiente e paisagem urbana da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), Regina Monteiro. Ela ressalta, no entanto, que as alternativas para o local ainda serão discutidas com o Itaú. A assessoria de imprensa do banco informou que só vai se posicionar sobre o assunto depois que a empresa receber a decisão formal da comissão.

Inicialmente, o Itaú pediu a permanência de cinco letreiros na Capital. Antes da reunião de ontem a empresa voltou atrás em dois deles: um localizado na Av. Brigadeiro Luiz Antônio e outro na Praça Ramos. O mesmo fez o Unibanco que havia encaminhado dois pedidos à CPPU. A empresa colocou os equipamentos à disposição da Prefeitura para anunciar as condições do trânsito, hora e temperatura. Os outros casos em análise, como o do Bicbanco, do Banco Safra e do Mackenzie, também foram negados. Os critérios para uma publicidade virar ponto de referência são: antiguidade (mais de 30 anos), referência para a cidade e harmonia com a paisagem.

Já as pequenas casas de espetáculos tiveram uma decisão positiva. A Comissão aprovou que cada uma delas seja avaliada individualmente. O problema era que o tamanho da fachada dos prédios que se enquadrariam no decreto não tinha sido definido. A lei determina apenas que os banners ou pôsteres indicativos de eventos culturais não ultrapassem 10% da área da fachada . “Isso realmente precisava ser revisto porque a determinação tratava apenas de prédios grandes. Os menores foram prejudicados”, disse Regina Monteiro.

Mas nem todas as pendências da Lei Cidade Limpa foram resolvidas nesta primeira reunião da CPPU. A situação do relógio construído em 1935 na Praça Antônio Prado, no Centro, ainda não foi definida.

O Brasilino, boneco propaganda das Fábricas Móveis Brasil, não foi sequer discutido. Segundo Regina Monteiro, ninguém entrou com processo para a manutenção da antiga publicidade na lateral do edifício Tapajós, na Teodoro Sampaio. Mas ainda dá tempo. Para inscrever uma peça, é preciso mandar e-mail para cidadelimpa@emurb.com.br ou ir até a Subprefeitura mais próxima.


PEÇAS PUBLICITÁRIAS COM FUTURO INCERTO

O Brasilino foi criado em 1967 para estimular a venda, por crediário, de produtos da Fábrica de Móveis Brasil. Seu retrato foi pintado no Edifício Tapajós, na Teodoro Sampaio

O relógio da Praça Antônio Prado, no Centro da Capital, foi construído em 1935 pelo
publicitário Otávio de Nichile. São 8 metros de granito e ferro em estilo clássico.

e eu com isso?
Diariamente, são retiradas das ruas entre 13 mil e 15 mil t de lixo

A Lei Cidade limpa, que proíbe a publicidade externa, foi criada com o intuito de acabar com a poluição visual e dar uma cara, como o nome já diz, mais limpa para a Cidade. Mas você, como cidadão, também pode colaborar com pequenas ações para manter a cidade em ordem e bonita. Não jogar lixo pela janela do carro é apenas uma delas. Alguns sites criaram, inclusive, fóruns de discussão para que o cidadão possa tirar suas dúvidas e
denunciar ações irregulares. Um deles é o site, que disponibiliza um link chamado “Lista de discussão”. Segundo Elisabeth Grimberg, socióloga e pesquisadora do
Instituto Pólis, o cidadão tem de participar de fóruns, discussões em organizações de bairro, se relacionar com a mídia e denunciar se há sujeira, falta de varrição ou de qualquer outro serviço no bairro. “Quanto mais gente se preocupar com esses detalhes,

http://txt.jt.com.br/editorias/2007/09/13/ger-1.94.4.20070913.33.1.xml

Jornal da Tarde

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader