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Ensino Superior e faixa salarial


Publicado no Site da Globo.com em 18/09/2007

PESSOAS COM ENSINO SUPERIOR GANHAM PELO MENOS 25% A MAIS, DIZ ESTUDO

As pessoas com diploma universitário recebem salários pelo menos 25% maiores do que as que terminaram o ensino médio em todos os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o risco de elas ficarem desempregadas é muito menor.

Estas são algumas das conclusões do relatório anual sobre educação da OCDE, que também destaca que o aumento da proporção de pessoas com ensino superior não representou uma redução das condições salariais destes nem aumentou os índices de desemprego para os que não têm este nível de formação.

De acordo com a OCDE, a taxa de desemprego dos que concluíram o ensino superior é 7 pontos percentuais menor do que a dos que não passaram do segundo ano do ensino médio e 5 pontos inferior à dos que terminaram o segundo grau.

O índice de escolaridade aumentou nas gerações mais jovens: 32% dos entrevistados no grupo de 25 a 34 anos têm ensino superior completo, contra 19% entre as pessoas de 55 a 64 anos.

Os autores do estudo destacam que o aumento do índice de estudos universitários nos 30 países-membros que integram a organização não representou uma maior marginalização trabalhista ou salarial dos que não atingiram esse nível de formação.

A possível razão para este fato é que a elevação do nível geral de formação da população favorece não só o crescimento econômico mas também a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.

Entre 1995 e 2004 a taxa de desemprego caiu mais (ou cresceu menos) nos países em que houve uma progressão mais forte do número de estudantes universitários.

O relatório também desmente a hipótese de que o aumento da proporção de pessoas com diploma universitário torne maior o risco de desemprego ou de queda de sua remuneração.

No entanto, a pesquisa reconhece que não se pode deduzir que as pessoas com ensino superior exerçam funções adequadas a suas competências. É verdade, porém, que as vantagens de sua posição não foram reduzidas por causa da massificação dos estudos universitários.

A OCDE especifica que as duas variáveis que determinam a evolução do desemprego são a taxa de crescimento econômico de um país e sua produtividade, à margem da proporção de universitários formados.

O impacto positivo do crescimento econômico afeta mais os que não têm títulos universitários, talvez porque quando há crise na conjuntura as empresas os dispensem antes dos mais qualificados, de acordo com o relatório.

A organização está convencida de que a demanda pela educação continuará aumentando tanto em termos quantitativos como qualitativos, o que deve se traduzir em "aumentos substanciais" de salários e produtividade.

Os autores do relatório analisam vários modelos de financiamento da crescente demanda de ensino superior, com destaque para os países nórdicos, nos quais são realizados com investimento público.

Em outros Estados, como Austrália, Coréia do Sul, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido, optou-se por transferir parte da despesa aos estudantes.

A análise da organização mostra que com a mesma despesa é possível melhorar os resultados do sistema escolar em 22%, em média.

No caso do ensino superior, isso representa criar uma rede permanente de centros diversificados e de grande qualidade, dar liberdade para satisfazer a demanda e obrigar as instituições a prestarem conta dos resultados. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1635119-5602,00.html

EFE

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