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Aprendizagem precisa avançar no Brasil, diz Haddad


Publicado no site Terra.com em 19/9/07

Aprendizagem precisa avançar no Brasil, diz Haddad

O Brasil avançou no sentido da inclusão na educação, mas ainda precisa melhorar no sentido da aprendizagem. A conclusão é do ministro da Educação, Fernando Haddad, que participou ontem à noite, em São Paulo, das comemorações de um ano do Compromisso Todos pela Educação, uma iniciativa de vários setores da sociedade que tem o objetivo de melhorar a qualidade da educação pública e colocá-la como prioridade.

"Pela primeira vez na história do País, nós fixamos metas de qualidade. Nós estávamos habituados a fixar metas exclusivamente de quantidade, de número de crianças matriculadas por faixa etária. Nós verificamos que isso produziu efeitos bons, no sentido da inclusão, mas do ponto de vista da aprendizagem o Brasil não avançou", disse o ministro.

O Compromisso Todos pela Educação estabeleceu cinco metas que devem ser cumpridas até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil: colocar todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola; alfabetizar todas as crianças de até 8 anos plenamente; oferecer aos alunos aprendizado adequado à sua série; dar oportunidade para que todos os alunos concluam o ensino médio até os 19 anos de idade; e ampliar o investimento em educação, além de cobrar medidas para que ele seja bem gerido.

Segundo o ministro, o sucesso do movimento vai exigir mobilização social e responsabilização dos gestores públicos. "Porque se não houver responsabilização pelos resultados educacionais, nós não poderemos exigir os resultados previstos no plano", afirmou.

No primeiro ano do movimento, a prioridade foi a mobilização, buscando adesões de associações, empresas, prefeituras, secretarias de Educação, Ministério Público e organizações sociais. Segundo Viviane Senna, uma das integrantes do movimento, neste primeiro ano também foram estabelecidas projeções para o cumprimento das metas. "O que a gente alcançou foi a condição de fazer projeções, ano a ano, para que cada uma dessas metas possa ser planejada em cada município e estado e ser atingida nos prazos necessários".

Mozart Neves Ramos, diretor executivo do Todos pela Educação, defendeu que será necessário investimento maior para se fazer a mudança planejada na educação. "Com os recursos hoje investidos na educação, nós não faremos a mudança", disse.

Ramos destacou a importância do Fundo de Educação Básica (Fundeb), que vai colocar cerca de R$ 5 bilhões na educação nos próximos quatro anos, mas acrescentou que vão ser necessários ainda pelo menos outros R$ 15 bilhões para melhorar a qualidade da educação nacional.

"Se o governo considerar que a educação é prioridade, poderia simplesmente tirar a educação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que tirou R$ 43 bilhões da educação nos últimos dez anos". Segundo Ramos, tirar a educação da DRU renderia R$ 17 bilhões nos próximos quatro anos, o suficiente para se "fazer a mudança de qualidade na educação básica".

Agência Brasil

http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI1919594-EI8266,00.html

Agência Brasil

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