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Dislexia é genética, dizem especialistas


Publicado no Portal Folha Online do dia 08/10/2007

Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio.

Os disléxicos teriam sofrido modificações em alguns de seus cromossomos, a estrutura da célula que carrega a informação genética de cada pessoa. Alguns genes atuariam de forma conjunta e determinariam a pouca capacidade de leitura e escrita.

Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado.

"Trata-se de uma criança de risco, então é importante que ela passe por uma avaliação. Quando mais cedo a dislexia for diagnosticada, melhor", afirma Maria Ângela Nico, fonoaudióloga e coordenadora técnica e científica da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).

O diagnóstico tem de ser realizado por uma equipe clínica multidisciplinar, formada por psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos clínicos e neurologistas.

O processo é feito de maneira excludente. Ou seja, para detectar se alguém é disléxico, elimina-se a possibilidade de ele não apresentar outros problemas neurológicos e psicológicos, como déficit intelectual, deficiências auditivas e visuais ou lesões cerebrais.

Não há uma cura para a dislexia, mas um tratamento pode fazer com que os afetados possam desenvolver habilidades e minimizem os problemas. Trata-se de um trabalho cumulativo e sistemático de estimular o cérebro a compreender melhor os sinais da linguagem.

Segundo a especialista, outro fator associado ao distúrbio é o excesso de testosterona produzida pela mãe durante a gestação. Essa hipótese pode explicar o fato de haver, para cada quatro homens disléxicos, apenas uma mulher, conforme dados da ABD.

Por essa teoria, como a testosterona é um hormônio masculino, sua produção em excesso na gestação de uma menina pode provocar um aborto natural.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u334708.shtml

Folha Online

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