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Alunos da RE disputam viagem a Nova York


Publicado no Portal do Governo do Estado de São Paulo no dia 17/10/2007

Da apresentação pessoal impecável, comportamento e postura, à habilidade retórica, capacidade de convencimento, negociação, respeito às regras de convivência e redação de documentos. Tudo isso constou da avaliação dos 450 alunos do ensino médio da rede estadual inscritos no programa Global Classrooms da Organização das Nações Unidas (ONU). Recentemente atuaram como verdadeiros diplomatas na simulação de conferências, seguindo os protocolos da ONU, sob a observação atenta e rigorosa de seus representantes. Na semana passada foram anunciados os nomes dos 50 melhores delegados que continuarão o processo seletivo.

Bem vestidos, educados, gentis e comportados, lotaram o auditório da sede da Secretaria Estadual da Educação, parceira do evento promovido pela Associação Nações Unidas – Brasil (Anubra), ONG filiada à ONU. Alguns compenetrados, outros de mãos dadas, mas a maioria ansiosa, aguardavam a decisão. A cada nome anunciado, seguiam-se aplausos entusiasmados, gargalhadas estrondosas e muita animação e comemoração. Mas nada que comprometesse o decoro de um diplomata.

Agora, os selecionados farão redação, prova escrita de inglês e entrevista individual. Os seis melhores delegados viajarão para Nova York no ano que vem com as despesas pagas pelos organizadores e patrocinadores. Para atuar como diplomatas, os alunos fizeram prova (sobre a ONU e atualidades) em que havia mais de mil concorrentes. Passaram os últimos oito meses debruçados em pesquisas sobre problemas mundiais atuais, política externa do país a ser representado e o funcionamento das Nações Unidas. A preparação incluiu workshops de oratória e habilidades de dar nó em gravata (meninos) e maquiagem (meninas).

Diplomacia

Como representantes de uma delegação de um país designado pela Anubra, defenderam ardorosamente a posição da nação sobre a pobreza, conflitos armados, proteção de refugiados, saúde e meio ambiente. Embora divididos em seis comitês para tratar de uma temática, foram avaliados individualmente. Os estudantes trouxeram projetos de resolução de problemas e elaboraram documentos de posição sobre o assunto.

Para simular o ambiente diplomático, até procedimentos rotineiros dos representantes da ONU, como levantar a mão e pedir o “direito de fala”, fizeram parte do evento. A coordenadora do Global Brasil, Raquel Mozzer, citou os números do programa e destacou que metade das escolas participantes recebeu visitas dos delegados, os professores foram capacitados e os alunos tiveram treinamento quase o ano inteiro. O secretário-geral da iniciativa, Jefferson Agrella, falou a respeito do papel do diplomata.

Jessica Vieira Marquis disse que ficou feliz em ser escolhida e espera viajar para Nova York. Lembra que foi muito tempo de estudo, madrugadas em claro e outros sacrifícios. Seu plano é seguir com dedicação e afinco para chegar à final. Estudará principalmente inglês, porque só sabe o básico ensinado nos bancos das escolas públicas que sempre freqüentou. É a sua segunda inscrição no programa. Também é a segunda vez que usa o traje que atende às exigências de vestimenta da profissão. “Quem não tem condições de comprar a roupa pode fazer locação com a Anubra”, fala articulada e com voz pausada e serena.

Troféu melhor escola

Em sua segunda tentativa, Guilherme Ramos Matos disse que foi sua “paixão pelas questões da ONU, como a defesa da paz mundial e a confiança e o apoio dos pais e irmãos”, que o motivaram a estudar o “máximo” que pôde. Esse ano começou a trabalhar e continua a cursar o ensino médio. Em sua família, é conhecido como o mais estudioso. Infelizmente não continuará o processo seletivo nem concorrerá a viagem porque está no terceiro ano. Em 2008, não será mais estudante do ensino fundamental, condição para continuar no programa.

Outro participante, Fábio Nascimento Pereira, conseguiu na primeira inscrição. Diz que o entusiasmo de sua mãe foi decisivo: “Ela falou: você vai se inscrever, estudar e passar”. Conta que estudava à tarde e, à noite, fazia rascunhos de discursos e treinava oratória. Aprendeu a dar o nó da gra

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=88656&siteID=1

Governo do Estado de São Paulo

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