> Sistema Documentação |
> Memorial da Educação |
> Temas Educacionais |
> Temas Pedagógicos |
> Recursos de Ensino |
> Notícias por Temas |
> Agenda |
> Programa Sala de Leitura |
> Publicações Online |
> Concursos & Prêmios |
> Diário Oficial |
> Fundação Mario Covas |
|
|
|
A Inclusão Escolar na Rede
de Ensino Estadual |
|
Profa. Arlete Scotto |
Exposição
da Profa. Arlete Scotto, Coordenadora de Estudos e Normas
Pedagógicas - CENP/SEE, durante o "Encontro
Estadual de Educação: A Inclusão
no Cenário Escolar", ocorrido em outubro,
em São Paulo.
"Abordar a questão da
inclusão para além da simples integração
dos alunos com necessidades educacionais especiais é
o mais recente desafio que nos está sendo demandado.
De fato, se desejamos construir um mundo onde a
segregação seja superada na relação
entre os povos e nações; se queremos transformar
a sociedade de modo que a solidariedade, a cooperação,
o respeito às diferenças, conduzam a uma
convivência de compreensão, tolerância
e acolhimento; devemos - também e sobretudo na
escola - começar a cultivar e a vivenciar a valorização
da diversidade humana em todas as suas formas.
Nesse sentido, práticas educativas que tenham
como norte a educação para todos, sem
distinção de gênero, etnia, classe
social, religião, cultura - entre outras - inclusive
acolhendo e valorizando os portadores de necessidades
educacionais especiais, estarão garantindo uma
'atitude inclusiva' que favorecerá o surgimento
da sociedade mais justa e igualitária almejada
por todos. "
(Arlete Scotto)
|
PALESTRA
O grande desafio da Educação Inclusiva é
dar acolhimento e respostas às grandes questões
da diversidade por meio de um ensino de qualidade. Esta
é a opinião da Profa. Arlete Scotto, Coordenadora
de Estudos e Normas Pedagógica (CENP), durante sua
exposição ocorrida no "Encontro Estadual
de Educação: A Inclusão no Cenário
Escolar", em São Paulo, em outubro.
Não se pode confundir os conceitos de integração
e de inclusão, adverte a Profa. Arlete. Na Rede Estadual
de Ensino, o conceito Integração tem sido
utilizado no sentido de levar as crianças com deficiências
para o espaço escolar, enquanto Inclusão significa
"escola para todos", direito que toda criança
possui e que requer empenho e articulação
de todas as instâncias da sociedade.
Educação Inclusiva exige o atendimento de
Necessidades Especiais, não apenas dos portadores
de deficiências, mas de todas as crianças.
Implica trabalhar com a diversidade, de forma interativa
- escola e setores sensíveis. Deve estar orientada
para o acolhimento, aceitação, esforço
coletivo e equiparação de oportunidades de
desenvolvimento. Requer que as crianças portadoras
de necessidades especiais saiam da exclusão e participem
de classes comuns. Para isso, é necessário
um diagnóstico cuidadoso que levante as necessidades
específicas de cada criança.
A Legislação tem sinalizado caminhos, facilitando
a execução da prática, mas isto não
significa que tem assegurado o seu sucesso. A escola precisa
estar mobilizada para trabalhar e dar respostas à
diversidade. Isto requer aceitação, valorização
e compromisso.
O seu projeto pedagógico deve incorporar a diversidade
como eixo central da tomada de decisões, atender
a todos alunos da comunidade, otimizar espaços e
recursos. O seu currículo deve ser amplo, flexível
e aberto, abrangendo os aspectos cognitivos, afetivos e
sociais.
A formação do professor, inicial e continuada,
tem sido motivo de constante preocupação da
Secretaria de Estado da Educação de São
Paulo (SEE/SP), fornecendo instrumentos e recursos para
a escola trabalhar com a diversidade, e para realizar uma
gestão, articulada com a família e comunidade,
que busque respostas para as grandes questões.
Diversos Programas são desenvolvidos para atender
às dificuldades de aprendizagem de todas as crianças:
- Progressão Continuada, que respeita
os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem;
- Correção do Fluxo Escolar, que proporciona
a inclusão dos alunos nas séries e nas faixas
etárias mais adequadas;
- Recuperação Paralela, Intensiva e de Ciclo;
- Salas de Recursos.
A SEE/SP vem implementado outros programas
que visam a inclusão escolar, como o de Jovens e Adultos,
População Indígena, Crianças e
Jovens em situação transitória na FEBEM.
Nesse conceito mais amplo de inclusão - traduzido
como educação para todos - onde se abarcam
todas as diferenças dos indivíduos, de gênero,
etnia, cultura, classe social e outras, a garantia de acesso
e permanência na escola são fatores altamente
inclusivos e nosso Estado tem um significativo avanço
nesse aspecto. Os dados mais recentes demonstram que 99%
das crianças de 7 a 14 anos e 95% dos jovens entre
15 e 17 anos, têm acesso à escola e os índices
de evasão tiveram uma enorme queda, encontrando-se
na taxa de 3,1% no Ensino Fundamental e 8,9% no Ensino Médio.
Quanto ao atendimento específico a crianças
portadoras de necessidades educacionais especiais existem
hoje na nossa rede 17 mil alunos, 1.186 classes especiais,
236 salas de recursos e 1.422 professores.
Faça
o download da apresentação em Powerpoint,
elaborada pela profa. Arlete Scotto para o "Encontro
Estadual da Educação: A Inclusão no
Cenário Escolar."
Para mais informações clique
em AJUDA
no menu.
|
|
|
|
|
|
|